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Família Queiroz Pereira aguarda fim da guerra para novos investimentos turísticos

A família Queiroz Pereira, que se encontra entre os interessados à privatização da Enatur, prefere esperar pelo fim do conflito armado no Iraque antes de avançar para novos investimentos na área turística, disse ao Negocios.pt Pedro Queiroz Pereira.

07 de Abril de 2003 às 17:20
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A família Queiroz Pereira, que se encontra entre os interessados à privatização da Enatur, prefere esperar pelo fim do conflito armado no Iraque antes de avançar para novos investimentos na área turística, disse ao Negocios.pt Pedro Queiroz Pereira.

«Os tempos não estão para grandes investimentos, com a guerra no Médio Oriente e tudo mais», afirmou a mesma fonte.

O concurso público para a privatização de 37,6% do capital da Enatur teve início na semana passada, com o envio de convites a 23 grupos que manifestaram interesse no concurso, entre eles a família Queiroz Pereira que detém o Hotel Ritz e o Hotel Villa Magna em Madrid. A Enatur tem entre os seus activos, as Pousadas de Portugal.

«Neste momento, temos que ter calma, antes de investirmos. Estamos, com esta crise toda, em "stand by"», acrescentou a mesma fonte sobre a sua participação no concurso da Enatur.

No momento, a aposta do grupo será a de «reformular o hotel em Madrid», referiu o também presidente da Semapa [SEMA].

«Em 2002, a família facturou, na área de turismo, entre 40 a 45 milhões de euros», afirmou ao Negocios.pt, o mesmo responsável que questiona o concurso da privatização da Enatur na actual conjuntura económica.

O grupo ou grupos vencedores do concurso à compra de 37,6% do capital da Enatur terão que subscrever um aumento capital, posteriormente, com vista a adquirirem 49% do capital da empresa estatal. O prazo para entregas das candidaturas termina a 7 de Maio.

A compra do Hotel Villa Magna, em 2001, foi considerado, na altura, o maior investimento turístico português em Espanha.

A Enatur afirma que entre os interessados destacam-se o Grupo Espírito Santo, o Grupo Amorim, o Grupo Pestana, a Fundação Oriente, a SODIM (Queiroz Pereira), a Globália (Halcon), as cadeias D. Pedro, Eduardo VII, Heritage e NH Hoteles, e a Fibeira Turismo.

As acções da Semapa encerraram nos 2,76 euros, a subir 3,37%.

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