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Facturação da Emparque em 2002 sobe 19,6% para 16 milhões

A Emparque, empresa do Grupo A. Silva & Silva especializada na gestão de parques de estacionamento, encerrou o exercício de 2002 com uma facturação de 16 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 19,6% apurou o Negocios.pt.

10 de Abril de 2003 às 12:47
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A Emparque, empresa do Grupo A. Silva & Silva especializada na gestão de parques de estacionamento, encerrou o exercício de 2002 com uma facturação de cerca de 16 milhões de euros, apurou o Negocios.pt. Este desempenho representou um crescimento de 19,6% face ao exercício precedente.

A rentabilidade operacional das vendas (ROE/proveitos) passou de 26,61% em 2001 para 27,23% no ano passado. A rotação do activo passou de 0,13 para 0,15 no mesmo período e a rentabilidade do activo económico subiu de 3,57% para 4,09%.

O crescimento da Emparque tem sido acelerado nos últimos anos. O volume de negócios entre 2000, que se situou na casa dos 6,6 milhões de euros, e o ano transacto subiu a uma taxa de 241%.

Nestes últimos três exercícios, os capitais próprios da empresa passaram de 13,1 milhões de euros para cerca de 21,7 milhões de euros - o que traduz um crescimento de 65% - enquanto o activo líquido passou de cerca de 60 milhões de euros para 111,2 milhões de euros no final do ano passado, mais 85,4%.

Grupo já investiu 15,79 milhões nos parques

A actividade de gestão de parques de estacionamento exige um elevado esforço financeiro para o Grupo A. Silva & Silva, influenciando o seu balanço, pois nela já foram investidos 15,79 milhões de euros de recursos próprios (em capital e suprimentos), sendo ao mesmo tempo directamente responsável por 41% do endividamento da empresa.

O passivo bancário do Grupo A. Silva & Silva de curto, médio e longo prazo atingiu o montante de 71,084 milhões de euros no final de 2002.

Este «grande esforço» resulta da aposta do grupo no desenvolvimento deste sector de actividade e passa pela confiança que os responsáveis do grupo têm no «retorno significativo dos capitais próprios investidos», revela relatório e contas consolidado da Emparque em 2002, a que o Negocios.pt teve acesso.

«Do ponto de vista económico e financeiro, a Emparque realizou e coordenou, desde 1996 até hoje, um investimento global de cerca de 130 milhões de euros, tendo para esse efeito os accionistas da Emparque realizado os aumentos de capital necessários à manutenção de um ‘ratio’ de cobertura equilibrado e conservador», segundo a mesma fonte.

A Emparque pretende ter um «mix» equilibrado entre parques subterrâneos, parques de superfície, parques dissuasores - para evitar os automobilistas de trazerem as suas viaturas para o centro da cidade - e os parcómetros.

Parques subterrâneos contribuem em 69% para o EBITDA

Os estacionamentos de superfície têm 61% de quota no total da empresa no que respeita a número de lugares, mas apenas contribuem em 22% para o EBITDA, ou «cash flow» operacional, da empresa.

Já os parques subterrâneos, com 28% do número de lugares gerido pela Emparque, contribuem em 69% para o respectivo EBITDA. Os parcómetros representam 11% dos lugares de estacionamento e contribuem em 9% para o EBITDA da empresa.

A curva de crescimento do número de lugares indica um crescimento médio de cerca de 50%, enquanto a curva de crescimento das receitas aponta para uma média de crescimento de cerca de 65% ao ano.

A Emparque, detida em 51,28% pelo A. Silva & Silva, foi constituída em 1994 e o seu crescimento deveu-se em grande parte às aquisições da Socoparque, Gisparques e ESLI, assim como ao resultado de muitas parcerias que a Emparque concluiu para operações específica, nomeadamente em Cascais (Parques da Estação e Gisparques II), Porto (Parque Gil), Amadora (ParqA), Vila Real (peVR), Estádio do Sporting (SPGIS) e Estoril (Parque Tamariz).

Por Nuno Miguel Silva

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