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Exportações de vinhos cresceram 3% até fevereiro apesar de quebra nos principais destinos
As vendas de vinhos portugueses ao estrangeiro aumentaram 2,96% entre janeiro e fevereiro para 121 milhões de euros, revelou esta terça-feira a ViniPortugal.
Entre janeiro e fevereiro, as exportações de vinhos portugueses aumentaram 2,96% face ao mesmo período do ano passado. De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pela ViniPortugal, as vendas atingiram um valor total de 121 milhões de euros.
O mercado francês foi o principal destino dos vinhos nacionais, com vendas que ascenderam a 16,67 milhões de euros. O top três é composto pelos Estados Unidos da América (13,25 milhões de euros) e pelo Brasil (9,34 milhões de euros). Seguem-se a Alemanha (7,65 milhões de euros) e o Canadá (7,60 milhões de euros). No entanto, nem todos os destinos registaram a mesma tendência de evolução nas vendas.
Entre os destaques positivos do arranque do ano, a ViniPortugal aponta os países do norte da Europa. Em primeiro lugar surge a Finlândia, para onde Portugal exportou 2,26 milhões de euros em vinhos, mais 70% face ao ano passado. A Polónia aumentou as compras em 29,50%, para 4,27 milhões de euros e a Suécia contribuiu com quase cinco milhões de euros, que equivalem a uma subida de 24,11%. A Dinamarca comprou 2,21 milhões de euros, mais 15,63%.
O desempenho mais negativo foi registado por Espanha, para onde as vendas caíram mais de 19%, para 2,15 milhões de euros. Seguem-se o Luxemburgo e a Suíça, com quebras de -7,22% e -5,56%, respetivamente.
As exportações para o Reino Unido também caíram, cerca de 14% para 6,96 milhões de euros. Para Angola foram exportados 3,67 milhões de euros, menos 38,56% face ao mesmo período de 2020.
Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, destaca que a estratégia da associação que promove os vinhos portugueses no estrangeiro tem passado por "diversificar mercados e por desenvolver um trabalho sustentado na abertura de novos mercados, embora mantendo sempre uma forte presença nos mercados principais", uma aposta que será mantida em 2021, "com a convicção que a trajetória de crescimento das exportações terá de continuar com uma postura competitiva no mercado, apostando em saber vender bem, em valorizar a qualidade do nosso produto de modo a conseguirmos aumentar o preço médio".