As exigências financeiras que o BIC está a colocar ao Estado no âmbito da negociação do contrato-promessa de compra e venda do Banco Português de Negócios (BPN) estão a pôr em risco a transacção. O Negócios sabe que as garantias que o banco liderado por Luís Mira Amaral quer que fiquem contratualizadas implicam, por exemplo, que o Estado tenha de injectar 850 milhões de euros no BPN, em vez dos 500 milhões inicialmente previstos. No conjunto, as reivindicações do comprador poderão aumentar em mais 3.000 milhões de euros a factura do Estado com o banco nacionalizado há três anos.