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Ex-patrão da Air Luxor suspeito de 40 crimes de fraude
Paulo Mirpuri, o ex-presidente da Air Luxor, deverá enfrentar mais de 40 alegados crimes de fraude à empresa, de acordo com uma participação criminal movida pelos actuais proprietários da transportadora aérea, a Longstock Finance, avança hoje o Diário de
Paulo Mirpuri, o ex-presidente da Air Luxor, deverá enfrentar mais de 40 alegados crimes de fraude à empresa, de acordo com uma participação criminal movida pelos actuais proprietários da transportadora aérea, a Longstock Finance, avança hoje o Diário de Notícias.
A lista das queixas comporta gestão danosa, falsificação de facturas, invenção de dívidas, práticas de "saques" de dinheiro para contas pessoais, sobrefacturação de serviços inexistentes ou descapitalização da empresa, para proveito próprio, como a venda sociedades por um euro.
Neste último caso, estará a venda da sociedade gestora do Aeroporto de Bissau, na Guiné, por um euro. Esta empresa é ainda detentora de outros activos, mas o mesmo se terá passado com a Masterjet, uma firma de aluguer de pequenos jactos que terá passado da órbita da Air Luxor para as mãos dos Mirpuri pela quantia mínima.
Contacto pelo DN, o gabinete de comunicação de Paulo Mirpuri, o ex-detentor da Air Luxor, refuta as acusações. "Interpretamos como uma atitude pouco séria, para justificar sucessivos incumprimentos nas obrigações inerentes ao contrato de venda da empresa Air Luxor".