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Eureko reitera confiança nos seus administradores na PZU

A Eureko, seguradora europeia participada pelo Banco Comercial Português, veio hoje reiterar a sua confiança nos administradores que nomeou para o Conselho de Administração da PZU, apesar dos «escândalos» que tem envolvido a seguradora polaca.

11 de Abril de 2002 às 18:55
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A Eureko, seguradora europeia participada pelo Banco Comercial Português, veio hoje reiterar a sua confiança nos administradores que nomeou para o Conselho de Administração da PZU, apesar dos «escândalos» que tem envolvido a seguradora polaca.

«A Eureko não tem qualquer dúvida de que nem o Sr. Kowalczewski nem o Sr. Martins da Costa agiram em prejuízo da PZU e que nunca desejaram afectar negativamente o bom nome da empresa publicitando as diligências em curso», refere um comunicado emitido pelo BCP.

O BCP [BCP] controla 24,6% da Eureko, que por sua vez detém 30% da Powszechny Zaklad Ubezpieczen (PZU). Recentemente o Governo polaco decidiu recuar na intenção de vender mais 21% da empresa à Eureko.

A imprensa polaca tem dado conta, nos últimos dias, da investigação de alegadas irregularidades respeitantes à aquisição de imóveis pela seguradora polaca PZU. «A Eureko reitera a sua satisfação pelo facto de esta investigação minuciosa estar a decorrer, reiterando também a disponibilidade para continuar a colaborar com o Gabinete do Senhor Procurador», refere o comunicado.

«A Eureko lamenta profundamente que circunstâncias normais numa investigação tenham assumido foros de escândalo nas notícias entretanto veiculadas na imprensa e considera pouco usual que tantos detalhes sobre o caso tenham sido tornados públicos na imprensa polaca, mesmo antes dos representantes da Eureko serem entrevistados», acrescenta a Eureko.

Segundo a empresa, hoje António Martins da Costa foi convidado, na qualidade de testemunha, a comparecer no Gabinete do Procurador, para colaborar na investigação oficial.

«Estes acontecimentos são lamentáveis, numa altura em que a Eureko se encontra num processo de acordar com o Tesouro do Estado Polaco uma nova calendarização para a Oferta Pública de Venda da PZU, pois tal afecta negativamente os interesses da Companhia e dos seus accionistas», conclui a Eureko.

O BCP fechou hoje a subir 0,52% para os 3,84 euros.

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