Notícia
Estradas de Portugal tem tido dificuldades em aceder a financiamento
Endividamento da empresa pública ultrapassará os 4,2 mil milhões em 2015, alerta a Inspecção Geral de Finanças (IGF).
“O futuro da Estradas de Portugal (EP) será aquele que o Governo em cada momento entender”, considerou hoje o director da Inspecção Geral de Finanças (IGF), Heitor Agrochão, que está a ser ouvido no Parlamento no âmbito do relatório de auditoria realizada à concessionária, sublinhando que “o caminho é estreito” e “são necessárias medidas”.
No relatório, a IGF concluiu que a situação financeira da EP é preocupante, sublinhando o acréscimo das necessidades de financiamento a partir de 2014, quando começar a pagar as novas concessões rodoviárias, lançadas entre 2008 e 2010 e que estão neste momento em construção.
Para os inspectores, “a EP tem vindo a lutar com dificuldade para a obtenção de crédito”, sendo que a empresa “tem necessidades avultadas”.
A IGF destaca que em 2008 o endividamento da empresa era de 909 milhões de euros, ascendendo a 2.000 milhões em 2010. Em 2015, refere o relatório, atingirá os 4.256 milhões de euros.
A análise mostrou, segundo os inspectores, que as sete novas concessões só a partir de 2039 terão cash flows positivos.
Já a sub-inspectora da IGF Maria Isabel Castelão Silva sublinhou que a crise financeira provocou a alteração das circunstâncias com que foi criado o novo modelo do sector rodoviário, vendo-se a EP “confrontada com dificuldades de obter financiamento”, sendo que, lembrou, o problema não é exclusivo da concessionária.
Na audições, todos os partidos, à excepção do PS, teceram críticas ao modelo de financiamento criado em 2007 para a EP.
No relatório, a IGF concluiu que a situação financeira da EP é preocupante, sublinhando o acréscimo das necessidades de financiamento a partir de 2014, quando começar a pagar as novas concessões rodoviárias, lançadas entre 2008 e 2010 e que estão neste momento em construção.
A IGF destaca que em 2008 o endividamento da empresa era de 909 milhões de euros, ascendendo a 2.000 milhões em 2010. Em 2015, refere o relatório, atingirá os 4.256 milhões de euros.
A análise mostrou, segundo os inspectores, que as sete novas concessões só a partir de 2039 terão cash flows positivos.
Já a sub-inspectora da IGF Maria Isabel Castelão Silva sublinhou que a crise financeira provocou a alteração das circunstâncias com que foi criado o novo modelo do sector rodoviário, vendo-se a EP “confrontada com dificuldades de obter financiamento”, sendo que, lembrou, o problema não é exclusivo da concessionária.
Na audições, todos os partidos, à excepção do PS, teceram críticas ao modelo de financiamento criado em 2007 para a EP.