Notícia
Estado vai controlar metro do Porto a 60% (act.)
O Ministério das Obras Públicas chegou hoje a acordo com a Junta Metropolitana do Porto para ficar com a maioria do capital da Metro do Porto, anunciou o ministro Mário Lino.
O Ministério das Obras Públicas chegou hoje a acordo com a Junta Metropolitana do Porto para ficar com a maioria do capital da Metro do Porto, anunciou o ministro Mário Lino.
O memorando a que as duas partes chegaram inclui o acordo de que o Estado fica com 60% do capital da empresa e os municípios da Junta Metropolitana do Porto com 40%.
Para isso, a Metro do Porto vai fazer um aumento de capital de 2,5 milhões de euros, o que permitirá que as autarquias não tenham que mexer nas suas posições.
A administração do Metro do Porto muda em Março do próximo ano e terá sete administradores, quatro dos quais serão nomeados pelo Estado, incluindo o presidente, que deixará de ser Oliveira Marques.
Com este memorando, ficam ainda estabelecidas as condições para o concurso da segunda fase do metro do Porto, que será construída e gerida pelo consórcio que vencer toda a concessão, visto que o contrato da actual gestora, a Normetro, termina em Março de 2009.
A secretária de estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, explicou ainda que a segunda fase do projecto de construção do metropolitano ligeiro do Porto está avaliada em 500 milhões de euros.
O projecto será financiado em regime de parceria público-privada e a nova concessão global, a lançar em Janeiro de 2008, deverá ter um máximo de 10 a 15 anos de extensão.
Mário Lino adiantou ainda que irão avançar duas obras antes do lançamento do concurso global, na linha de Gondomar (Dragão-Venda Nova) e em Gaia no prolongamento da Linha Amarela. O acordo será assinado já na próxima semana e vem pôr fim a um processo complicado que opunha o Governo à Junta Metropolitana do Porto e aos municípios onde passa o metro.