O Espírito Santo Financial Group admitiu hoje a possibilidade de retirar os American Depositary Shares (ADS) da praça nova-iorquina, para reduzir custos na manutenção de um instrumento financeiro que tem perdido atractividade para os investidores que negoceiam naquela praça.

Num encontro com a comunicação social, o administrador executivo Manuel Villas-Boas referiu que este é um assunto em estudo, uma vez que existe «um interesse cada vez menor» dos mercados internacionais em empresas como o ESFG.

Em particular, lembrou que os investidores norte-americanos, em períodos de maior crise nas praças financeiras retiram os seus investimentos dos papéis estrangeiros.

Um ADS, ou American Depositary Receipt (ADR), é um certificado emitido por um banco americano e negociado nos EUA como se fosse uma acção doméstica. O accionista tem o direito a todos os dividendos conferidos pelo ADS, bem como às mais valias resultantes da sua negociação.

As principais vantagens de um ADR constam na eliminação do risco cambial, de obstáculos legais, de transferências de participações estrangeiras e da necessidade de negociarem numa praça estrangeira.

Cada ADS representa uma acção da ESFG, cotando actualmente nos 16,04 dólares (14,34 euros), a subir 0,25%. As acções da ESFG [ESF] em Lisboa seguiam nos 14,20 euros, a cair 0,25%.