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Entrega ao Ministério Público exigia provas

O Banco de Portugal esteve a reunir documentação e provas e por isso só se dirigiu ao Ministério Público em Novembro, depois d éter recebido informação que o BPN detinha o Banco Insular em Junho. Esta foi uma das justificações do governador do Banco de Portugal para o tempo que o supervisor levou a entregar a documentação do caso BPN ao Ministério Público.

24 de Novembro de 2008 às 22:04
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O Banco de Portugal esteve a reunir documentação e provas e por isso só se dirigiu ao Ministério Público em Novembro, depois de ter recebido informação que o BPN detinha o Banco Insular em Junho. Esta foi uma das justificações do governador do Banco de Portugal para o tempo que o supervisor levou a entregar a documentação do caso BPN ao Ministério Público.

“Sempre foi assim”, disse Vítor Constâncio em entrevista à RTP1, revelando ser esse o entendimento dos juristas do banco. Era preciso “reunir depoimentos e provas sobre esses factos” considerando que a carta enviada por Abdool Vakil não constituía uma prova.

“Havia uma assumpção de responsabilidade em relação ao Banco Insular mas não existia na altura [em Junho] qualquer documento interno no BPN que provasse que o Insular era da instituição”, disse acrescentando que o então presidente Abdool Vakil “concluiu que sim mas não tinha provas”.

O governador do Banco de Portugal afirmou que “o BPN foi dos bancos mais insistentemente supervisionado desde 2001”.

Quanto a informações sobre a Operação Furacão, o governador revela que nunca recebeu qualquer informação sobre esses processos. E disse quando questionado se não tinha solicitado informação: “Não tenho direito nem competência para pedir informação ao Ministério Público”.

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