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Empresas de trabalho temporário já facturam mais de mil milhões

Após a retracção em 2012 e 2013, as empresas de trabalho temporário cresceram mais de 20% nos últimos dois anos, tendo fechado o último exercício com uma facturação de 1.075 milhões de euros, avança um estudo da D&B.

Paulo Duarte
12 de Abril de 2016 às 16:30
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As empresas de trabalho temporário em Portugal são cada vez mais, registam crescimentos significativos da facturação e do número de trabalhadores.

No final de 2015, existiam em Portugal 231 empresas autorizadas para prestar serviços de trabalho temporário, mais 26 do que no ano anterior, o que traduz um crescimento de 13%. Já o número de postos de trabalho no sector, em 2014, atingia os 78.686, mais quase 13 mil empregos do que no ano precedente.

Em termos de receitas, este ramo de actividade recuperou quase 200 milhões de euros nos últimos 48 meses. "No total dos dois últimos anos, o sector recuperou 194 milhões de euros em volume de negócios, após os dois anos de 2012 e 2013 em que viu a sua facturação reduzir para os 800 milhões de euros", destaca um estudo da Informa D&B sobre trabalho temporário.

As empresas do sector em Portugal ultrapassaram em 2015 os mil milhões de euros de facturação (1.075 milhões), um crescimento de 8% face ao ano anterior, confirmando assim a recuperação já iniciada em 2014, ano em que estas empresas registaram um crescimento na facturação de 13% em relação ao ano precedente.

Em termos geográficos, existe uma grande concentração de empresas de trabalho temporário nas áreas de maior actividade económica, nomeadamente na região de Lisboa, onde se localizam 46% das empresas, e na zona Norte com 37%.

O estudo da Informa D&B realça que "a liderança do mercado é assegurada por um número reduzido de grandes grupos multinacionais, embora já existam concorrentes nacionais relevantes, normalmente operadores multisserviços com presença noutros ramos relacionados com a gestão de recursos humanos".

O sector regista um alto grau de concentração empresarial. As cinco maiores empresas de trabalho temporário em Portugal reúnem uma quota de mercado conjunta de 39%.

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