Notícia
Empresas requisitam mais trabalho temporário
Os serviços prestados às empresas cresceram, em 2015, um total de 2,5%, desacelerando face aos 4,3% de 2014. As actividades de emprego, como o trabalho temporário, foram as que mais aumentaram o valor da prestação.
Negócios
30 de Novembro de 2016 às 12:08
Em 2015, a prestação de serviços às empresas atingiu um total de 13,19 mil milhões de euros, o que revela um crescimento de 2,5% face ao ano anterior, altura em que o crescimento tinha, no entanto, sido de 4,3%.
Estão integradas nesta análise do INE, de serviços prestados, 108.527 empresas que tinham, em 2015, mais de 350 mil pessoas ao serviço, ou seja, mais 5% que no ano anterior.
E dado esta subida de trabalhadores, os custos com o pessoal aumentaram 4,2% o que levou a uma descida no excedente bruto de exploração.
De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, 30 de Novembro, pelo INE, os serviços prestados às empresas integram oito áreas, revelando-se que as enquadradas em actividade de emprego subiram 6,5%, seguindo um crescimento de 17,4% no ano anterior, o que coloca este sector já como o quarto maior em peso dos serviços prestados. De acordo com o INE, as actividades de emprego prestaram serviços no valor de 1,4 mil milhões de euros em 2015, atrás dos 1,7 mil milhões dos serviços de arquitectura e engenharia, dos 3,3 mil milhões dos serviços de informática e dos 3,85 mil milhões de euros.
O maior sector é o da contabilidade, auditoria e consultoria que atinge um valor de prestação de serviços de 3,85 mil milhões de euros, mas que revelou um crescimento de 0,9% face ao ano anterior. Aliás, em termos de crescimento, depois das actividades de emprego que aumentaram 6,5%, a maior subida foi a de 4,4% nos serviços de arquitectura e engenharia.
Ainda assim os contributos mais significativos para o PIB português, avaliado pelo VAB (Valor Acrescentado Bruto) gerado, foram registados nas actividades de emprego (0,9%) e na informática (0,7%).
O VAB gerado no conjunto das prestações de serviços às empresas foi de 7,47 mil milhões de euros, mais 2% que no ano anterior.
Emprego a crescer
As actividades de emprego somaram 102 mil pessoas ao serviço, tendo por isso registado a maior subida no número de pessoas ao serviço e destronando a contabilidade como o sector com mais pessoal. As empresas de trabalho temporário são as que pesaram nesta subida.
A subida neste sector foi de 10,7%, enquanto na contabilidade a subida foi de apenas 1,9%. As actividades jurídicas tiveram, mesmo, uma descida no número de pessoas ao serviço, de 0,3%.
No conjunto das actividades dos serviços empresariais, o rácio de prestação de serviços por trabalhador caiu 919 euros face ao ano anterior. O que ficou a dever-se à queda generalizada nos vários sectores, com a excepção das actividades de arquitectura e engenharia e nas actividades jurídicas, onde a evolução foi positiva em, respectivamente, 2,4% e 1,4%.
Empresas públicas com menos serviços
Nos números referentes a 2015, o INE concluiu que houve uma maior procura dos serviços por parte das empresas privadas, que passaram para uma quota de 88,2%.
As actividade de emprego e as de publicidade foram as mais requisitadas por este grupo.
Já no sector público, foram os serviços de arquitectura e engenharia que mantiveram o lugar cimeiro, apesar do decréscimo registado na prestação.
Estão integradas nesta análise do INE, de serviços prestados, 108.527 empresas que tinham, em 2015, mais de 350 mil pessoas ao serviço, ou seja, mais 5% que no ano anterior.
De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, 30 de Novembro, pelo INE, os serviços prestados às empresas integram oito áreas, revelando-se que as enquadradas em actividade de emprego subiram 6,5%, seguindo um crescimento de 17,4% no ano anterior, o que coloca este sector já como o quarto maior em peso dos serviços prestados. De acordo com o INE, as actividades de emprego prestaram serviços no valor de 1,4 mil milhões de euros em 2015, atrás dos 1,7 mil milhões dos serviços de arquitectura e engenharia, dos 3,3 mil milhões dos serviços de informática e dos 3,85 mil milhões de euros.
O maior sector é o da contabilidade, auditoria e consultoria que atinge um valor de prestação de serviços de 3,85 mil milhões de euros, mas que revelou um crescimento de 0,9% face ao ano anterior. Aliás, em termos de crescimento, depois das actividades de emprego que aumentaram 6,5%, a maior subida foi a de 4,4% nos serviços de arquitectura e engenharia.
Ainda assim os contributos mais significativos para o PIB português, avaliado pelo VAB (Valor Acrescentado Bruto) gerado, foram registados nas actividades de emprego (0,9%) e na informática (0,7%).
O VAB gerado no conjunto das prestações de serviços às empresas foi de 7,47 mil milhões de euros, mais 2% que no ano anterior.
Emprego a crescer
As actividades de emprego somaram 102 mil pessoas ao serviço, tendo por isso registado a maior subida no número de pessoas ao serviço e destronando a contabilidade como o sector com mais pessoal. As empresas de trabalho temporário são as que pesaram nesta subida.
A subida neste sector foi de 10,7%, enquanto na contabilidade a subida foi de apenas 1,9%. As actividades jurídicas tiveram, mesmo, uma descida no número de pessoas ao serviço, de 0,3%.
No conjunto das actividades dos serviços empresariais, o rácio de prestação de serviços por trabalhador caiu 919 euros face ao ano anterior. O que ficou a dever-se à queda generalizada nos vários sectores, com a excepção das actividades de arquitectura e engenharia e nas actividades jurídicas, onde a evolução foi positiva em, respectivamente, 2,4% e 1,4%.
Empresas públicas com menos serviços
Nos números referentes a 2015, o INE concluiu que houve uma maior procura dos serviços por parte das empresas privadas, que passaram para uma quota de 88,2%.
As actividade de emprego e as de publicidade foram as mais requisitadas por este grupo.
Já no sector público, foram os serviços de arquitectura e engenharia que mantiveram o lugar cimeiro, apesar do decréscimo registado na prestação.