O grupo EMI despediu o presidente-executivo e o vice-presidente da EMI Music depois das receitas da unidade de música terem caído cerca de 10% em 2006.

A terceira maior empresa discográfica do mundo anunciou esta manhã o despedimento de Alain Levi e David Munn, respectivamente, presidente-executivo e vice-presidente da EMI Music. Na base desta decisão estão os fracos resultados obtidos pela unidade de música em 2006.

O ano passado, as receitas da EMI Music caíram cerca de 10% depois de uma queda superior ao esperado das vendas durante a época de Natal. Nos seis meses terminados a 30 de Setembro, os prejuízos do grupo atingiram os 30,6 milhões de libras (45,8 milhões de euros) – no período homólogo a EMI tinha registado um lucro de 36,7 milhões de libras (54,9 milhões de euros).

Depois do anúncio da saída de Levi e Munn, as acções da EMI já caíram cerca de 10% para os 237,75 pences, o que representa o valor mais baixo desde 8 de Março de 2006.

O actual presidente da empresa, Eric Nicoli, vai assumir as funções de presidente executivo e o controlo directo da divisão de música.

Além da unidade de música, a EMI tem também a EMI Music Publishing. Segundo a empresa, o desempenho desta unidade "tem estado em linha com as expectativas".

As acções da EMI seguiam a cair 7,09% para os 245,75 pence.