Notícia
EDP Renováveis prolonga contrato com a dinamarquesa Vestas
A empresa do grupo EDP acordou prorrogar até 2015 o prazo para que a Vestas forneça os 1.500 megawatts de potência acordados há dois anos, e que foram um dos maiores negócios de sempre da indústria eólica global.
09 de Novembro de 2012 às 17:34
A EDP Renováveis prolongou para 2015 o período de entrega dos aerogeradores da dinamarquesa Vestas, nos termos do acordo firmado em Abril de 2010, para o fornecimento de turbinas com uma capacidade total de 1.500 megawatts (MW).
O acordo estabelecido há mais de dois anos previa a encomenda de 1.500 MW de capacidade eólica por parte da EDP Renováveis, para fornecimento e instalação em 2011 e 2012. O contrato tinha ainda uma opção para outros 600 MW, opção essa que deveria ser exercida em 2010 e 2011.
Segundo as informações divulgadas em Abril de 2010 pela EDP, o contrato com o fabricante dinamarquês contemplava "flexibilidade de entrega na América do Norte, América do Sul e Europa".
Além disso, o acordo com a Vestas incluía serviços de manutenção durante dois anos, prolongáveis por cinco ou dez anos.
Quando do anúncio, a EDP assinalou que o contrato com a Vestas "representa o maior contrato para o fornecimento de turbinas anunciado a nível mundial nos últimos dois anos".
O contrato chegou a criar alguma polémica, porque o Governo português, então liderado por José Sócrates, não aceitou bem essa mega-encomenda a um fabricante estrangeiro, sem contrapartidas para a indústria nacional, num momento em que já estavam em marcha em Portugal os "clusters" eólicos dos consórcios Eneop e Ventinveste, o primeiro dos quais envolvendo a própria EDP.
O acordo estabelecido há mais de dois anos previa a encomenda de 1.500 MW de capacidade eólica por parte da EDP Renováveis, para fornecimento e instalação em 2011 e 2012. O contrato tinha ainda uma opção para outros 600 MW, opção essa que deveria ser exercida em 2010 e 2011.
Segundo as informações divulgadas em Abril de 2010 pela EDP, o contrato com o fabricante dinamarquês contemplava "flexibilidade de entrega na América do Norte, América do Sul e Europa".
Além disso, o acordo com a Vestas incluía serviços de manutenção durante dois anos, prolongáveis por cinco ou dez anos.
Quando do anúncio, a EDP assinalou que o contrato com a Vestas "representa o maior contrato para o fornecimento de turbinas anunciado a nível mundial nos últimos dois anos".
O contrato chegou a criar alguma polémica, porque o Governo português, então liderado por José Sócrates, não aceitou bem essa mega-encomenda a um fabricante estrangeiro, sem contrapartidas para a indústria nacional, num momento em que já estavam em marcha em Portugal os "clusters" eólicos dos consórcios Eneop e Ventinveste, o primeiro dos quais envolvendo a própria EDP.