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EDP espera que ganhos no Brasil cresçam 10% ao ano

A EDP espera que os seus ganhos no Brasil cresçam cerca de 10% ao ano nos próximos três exercícios, afirmou à Bloomberg António Mexia, presidente da eléctrica portuguesa.

27 de Maio de 2010 às 09:32
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A EDP espera que os seus ganhos no Brasil cresçam cerca de 10% ao ano nos próximos três exercícios, afirmou à Bloomberg António Mexia, presidente da eléctrica portuguesa.

Em Nova Iorque, António Mexia declarou que a central termoeléctrica perto de Porto do Pecem, no Estado do Ceará, que representa um investimento de 800 milhões de dólares (cerca de 650 milhões de euros), estará operacional no final de 2011. A central está a ser contruída pela EDP em parceria com Eike Batista da MPX.

No final deste ano ficará concluído o parque eólico de Tramandaí, um investimento de 100 milhões de dólares, no Estado do Rio Grande do Sul, que permitirá a geração de 70 megawatts.

A EDP tem, ainda, planos para hidroeléctricas de média dimensão. E no futuro poderá mesmo comprar gás natural a empresas brasileiras, o que poderia levar à construção de centrais de ciclo combinado. António Mexia garante que o principal foco da EDP está na produção de electricidade, mais do que na distribuição.

António Mexia garantiu à Bloomberg que a EDP está mais bem posicionada que outras eléctricas europeias para expandir-se no Brasil, onde os projectos energéticos são mais atractivos do que nos Estados Unidos, declarou. Cerca de 18% do EBITDA da EDP é gerado no Brasil, uma percentagem mais elevada do que nas suas concorrentes europeias, lembrou o presidente da eléctrica portuguesa.

Os investidores, continua o líder da EDP, "estão entusiasmados com o facto de termos mais exposição do que outras eléctricas no Brasil", já que o mercado brasileiro tem potencialidades de crescimento. "É um bom activo para nós", afirmou.

Nos Estados Unidos, os projectos enfrentam "uma procura mais baixa, um preço de energia em queda e uma apertada regulação".

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