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EDP junta-se a 87 empresas globais para limitar aquecimento global a 1,5°C

O compromisso Business Ambition for 1.5 ºC – Our Only Future foi subscrito em Nova Iorque por um grupo de líderes empresariais, entre os quais António Mexia, em resposta a um apelo da ONU. É uma das iniciativas a marcar a Semana do Clima na cidade norte-americana.

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23 de Setembro de 2019 às 19:39
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A EDP respondeu ao desafio das Nações Unidas e é uma das 87 grandes empresas globais que assume o compromisso de reduzir emissões para garantir que o aquecimento global não excede 1,5° C, informou em comunicado a empresa liderada por António Mexia.

 

O compromisso Business Ambition for 1,5ºC – Our Only Future, formalizado hoje em Nova Iorque, junta um grupo de companhias do qual também fazem parte nomes como a Vodafone, Nestlé, Unilever e Telefónica.

 

O desafio foi lançado em junho pelas Nações Unidas através de uma carta aberta dirigida a líderes empresariais com um apelo: que definissem objetivos ambiciosos de redução de emissões para conter o aumento da temperatura do planeta em 1,5°, em linha com as recomendações do relatório de 2018 do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

 

"O compromisso agora assumido passará por um conjunto de ações que serão validadas por uma organização independente, a Science-Based Targets initiative, e que visam contribuir para o controlo da temperatura global", refere a elétrica nacional.

 

Para António Mexia, que participa no encontro em Nova Iorque, "ficou claro com o estudo do IPCC de 2018 que há um mundo de diferença entre 1,5° e 2°C. Precisamos de ser mais ambiciosos e de fazer mais, trabalhando em conjunto, empresas e governos".

 

"Na EDP há muito que percebemos que a descarbonização tem de ser vista como uma oportunidade e que a eletrificação é a principal medida para garantir esta transição indispensável. Se há dez anos já tínhamos targets ambiciosos de redução de emissões, agora reforçamos essa ambição"", salientou o CEO da elétrica.

 

A EDP já tinha estabelecido uma meta de redução de emissões para cumprir os limites de aquecimento da temperatura em 2°C, "mas reforça agora a sua ambição de contribuir de forma mais acelerada para o combate às alterações climáticas", adianta.

 

As metas definidas pela EDP no 'Strategic Update' apresentado ao mercado em março deste ano definem que até 2030 mais de 90% da geração de eletricidade do grupo será feita a partir de fontes renováveis e haverá uma redução de 90% das emissões de específicas de CO2 face aos valores de 2005.

 

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