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easyJet prepara 12 novas rotas para Portugal nos próximos 5 anos

A easyJet está a preparar 12 novas rotas para o mercado português, nos próximos cinco anos, sendo que as duas primeiras vão ser lançadas até Março de 2006, anunciou Cristina Barnabé, directora de marketing da empresa, em conferência de imprensa.

25 de Outubro de 2005 às 13:28
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A easyJet está a preparar 12 novas rotas para o mercado português, nos próximos cinco anos, sendo que as duas primeiras vão ser lançadas até Março de 2006, anunciou Cristina Barnabé, directora de marketing da empresa, em conferência de imprensa.

O primeiro voo vai ter origem em Genebra, estando previsto a sua inauguração a 30 de Outubro deste ano, enquanto a rota de Basileia, outra cidade da Suíça, começará a 15 de Março de 2006. Ambos os voos serão diários.

Na sequência da estratégia da transportadora aérea de baixo custo, a Associação de Turismo de Lisboa (ATL) associou-se, assinando um acordo com esta empresa.

«Assim, ao longo dos cinco anos de duração deste acordo, vão ser investidos 558 mil euros, sendo o investimento maior no primeiro ano, correspondendo a pouco mais de 2,5 euros por cada turista novo, ou seja, menos de 90 cêntimos por cada nova dormida na hotelaria da região de Lisboa», sublinhou Carlos Ornelas Monteiro, presidente adjunto da Turismo de Lisboa.

A ATL estima que o retorno de novas receitas de turismo atinja os 80 milhões de euros, somente para estas duas novas ligações Lisboa-Genebra e Lisboa-Basileia.

Já o secretário de estado do Turismo, Bernardo Trindade, referiu que durante o período desse acordo, o acréscimo das receitas de turismo poderá estar na ordem dos 492 milhões de euros.

Cristina Barnabé, quando questionada sobre o destino das novas rotas, afirmou que «estamos a estudar agora quais serão as novas rotas, mas temos como hipótese as nossas 16 bases na Europa, seis das quais no Reino Unido».

Para Francisco Severino, director da ANA, o Aeroporto da Portela está «a modernizar-se para criar condições para que surjam novas rotas». O responsável, durante a conferência de imprensa, sublinhou que «neste momento temos capacidade para receber estas companhias, com os investimentos que a ANA está a realizar, para expandir o Aeroporto de Lisboa».

Francisco Severino diz que é possível suportar até 40 movimentos de aviões por hora, mais que os 34 possíveis actualmente.

Quanto ao futuro, o mesmo responsável considera que é possível que, até ao limite do aeroporto, com data para 2017, é possível atingir um limite de 12% do peso das «low cost» no tráfego total, face aos cerca de 6% actuais.

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