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Easyjet prevê lucros anuais de até 533 milhões de euros e reata dividendos 

O número de passageiros cresceu 8% entre julho e setembro de 2023 em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, e a receita por assento aumentou 9%.

DR
12 de Outubro de 2023 às 10:05
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A companhia aérea britânica easyJet previu esta quinta-feira lucros anuais antes de impostos de entre 440 e 460 milhões de libras (510 e 533 milhões de euros) graças à forte procura no verão, restabelecendo o pagamento de dividendos.

Numa atualização financeira, a companhia aérea destacou o lucro recorde antes de impostos de entre 650 milhões e 670 milhões de libras (753 e 776 milhões de euros) no quarto trimestre.

O número de passageiros cresceu 8% entre julho e setembro de 2023 em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, e a receita por assento aumentou 9%.

O CEO (Chief Executive Officer, presidente executivo) da companhia aérea, Johan Lundgren, vincou, numa conferência com jornalistas, que os pacotes de férias da EasyJet tiveram um desempenho particularmente positivo, gerando cerca de £120 milhões de lucro antes de impostos, naquele que é apenas o segundo ano completo de atividade do segmento.

"Este desempenho foi impulsionado pelas decisões e mudanças estratégicas que tomámos durante a pandemia e que foram concebidas para tornar a empresa estruturalmente mais forte e mais rentável do que nunca, para transformar o negócio através da otimização da nossa rede, aumentando a flexibilidade e fazendo economias de custos sustentáveis", salientou.

A médio prazo, adiantou Lundgren, a companhia de baixo custo espera alcançar mais de mil milhões de libras (1,16 mil milhões de euros) de lucros antes de impostos anuais, o que implica uma margem de sete a 10 libras (8,1 a 11,6 euros) por lugar, em comparação com as atuais cinco libras (5,8 euros).

Para este ano financeiro, a easyJet tenciona restabelecer os dividendos e pagar 10%, com a expectativa de aumentar para 20% no ano seguinte.

A companhia anunciou também a expansão da frota, com uma encomenda efetiva de 157 aviões à Airbus (56 Airbus A320neo e 101 Aurbus A321neo) e o direito de compra para outros 100. 

"Isto também fará com que o número médio de lugares por voo passe de 179 lugares para cerca de 200 lugares até ao ano de 2034", explicou o CEO.
 
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