Notícia
"É do interesse de todos que haja pluralidade de players", diz a EDP Comercial
A crise energética já fez três baixas: a HEN foi a primeira a fechar operação, passando os seus cerca de 3.900 clientes para o mercado regulado, seguindo-se empresa Energia Simples (PH Energia), que enviou cerca de 5.300 clientes para o comercializador de último recurso, e a ENAT - Energias, que tinha 4.900 clientes.
17 de Novembro de 2021 às 15:58
A presidente da EDP Comercial, Vera Pinto Pereira, disse à Lusa que espera que o mercado liberalizado não perca mais operadores, uma vez que "é do interesse de todos que haja pluralidade de 'players' na comercialização de energia".
"Espero que não haja mais situações destas. É saudável termos concorrência no nosso mercado", afirmou à Lusa a presidente da EDP Comercial, quando questionada sobre a saída de três comercializadores do mercado livre de energia.
Em declarações à Lusa, a propósito da atualização tarifária da empresa para 2022, Vera Pinto Pereira realçou que a concorrência "tem sido saudável ao longo dos anos", porque "traz diversidade de oferta aos clientes".
"Portanto, é do interesse de todos que haja pluralidade de 'players' ao nível da comercialização da energia. Espero que haja condições para que todos se mantenham a operar no mercado", destacou.
A crise energética já fez três baixas: a HEN foi a primeira a fechar operação, passando os seus cerca de 3.900 clientes para o mercado regulado, seguindo-se empresa Energia Simples (PH Energia), que enviou cerca de 5.300 clientes para o comercializador de último recurso, e a ENAT - Energias, que tinha 4.900 clientes.
Nestes casos, os clientes passam a ser abastecidos pelo comercializador de último recurso.
Em 18 de outubro, a ERSE aprovou um pacote de medidas extraordinárias para os setores elétricos e do gás natural, destinadas a atenuar o impacto negativo dos preços nos mercados grossistas.
"Com a adoção das novas medidas procura-se assim assegurar uma maior flexibilidade da atividade de comercialização em mercado e evitar custos e riscos acrescidos para os consumidores de energia", informou o regulador, em comunicado.
As medidas, esclarece a ERSE, vão vigorar até ao final do primeiro semestre de 2022, destacando-se entre elas a "saída controlada e minimamente programada de comercializadores de mercado", evitando assim a quebra operacional decorrente de insolvências.
"Espero que não haja mais situações destas. É saudável termos concorrência no nosso mercado", afirmou à Lusa a presidente da EDP Comercial, quando questionada sobre a saída de três comercializadores do mercado livre de energia.
"Portanto, é do interesse de todos que haja pluralidade de 'players' ao nível da comercialização da energia. Espero que haja condições para que todos se mantenham a operar no mercado", destacou.
A crise energética já fez três baixas: a HEN foi a primeira a fechar operação, passando os seus cerca de 3.900 clientes para o mercado regulado, seguindo-se empresa Energia Simples (PH Energia), que enviou cerca de 5.300 clientes para o comercializador de último recurso, e a ENAT - Energias, que tinha 4.900 clientes.
Nestes casos, os clientes passam a ser abastecidos pelo comercializador de último recurso.
Em 18 de outubro, a ERSE aprovou um pacote de medidas extraordinárias para os setores elétricos e do gás natural, destinadas a atenuar o impacto negativo dos preços nos mercados grossistas.
"Com a adoção das novas medidas procura-se assim assegurar uma maior flexibilidade da atividade de comercialização em mercado e evitar custos e riscos acrescidos para os consumidores de energia", informou o regulador, em comunicado.
As medidas, esclarece a ERSE, vão vigorar até ao final do primeiro semestre de 2022, destacando-se entre elas a "saída controlada e minimamente programada de comercializadores de mercado", evitando assim a quebra operacional decorrente de insolvências.