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Durão Barroso incentiva energia nuclear (act.)

O Presidente da Comissão Europeia, Durão Barrosa, anunciou que Bruxelas está disponível para dar um contributo aos Estados-membros que quiserem investir no desenvolvimento de energia nuclear em matéria de investigação e segurança. Monteiro Barros diz que

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O Presidente da Comissão Europeia, Durão Barrosa, anunciou que Bruxelas está disponível para dar um contributo aos Estados-membros que quiserem investir no desenvolvimento de energia nuclear em matéria de investigação e segurança. Monteiro Barros diz que é "reconfortante" saber a posição da Comissão.

"O debate sobre a energia nuclear na Europa não deve ser um tabu. Não nos podemos esquivar a esta questão", salientando que ainda assim "cabe aos Estados-membros, não à Comissão, decidir se recorre ou não à energia nuclear".

O empresário Patrick Monteiro de Barros, um defensor assumido da energia nuclear disse ser "reconfortante conhecer a posição da Comissão Europeia" sobre esta matéria.

O empresário defende que este tema tem que ser aberto, não pode ser tabu e refere que a importância da energia nuclear para reduzir a dependência em relação ao petróleo e ao gás, já está a ser discutida em Espanha e em Inglaterra.

Patrick Monteiro de Barros apresentou em Junho um projecto para a construção de uma central nuclear em Portugal, num investimento de 3,5 mil milhões de euros.

O projecto previa uma central nuclear de última geração, com uma potência instalada de 1.600 megawatt (MW), e que levaria sete anos a entrar em funcionamento desde o arranque do projecto.

Contudo, o primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou que o recurso à energia nuclear não está no programa nem na agenda deste governo, cuja legislatura termina em 2009, mas sugeriu racionalidade na discussão do assunto.

Durão Barroso disse hoje que seria muito positivo se fosse possível obter no Conselho Europeu, na próxima Primavera, um acordo para estabelecer um objectivo geral para a utilização da energia com baixa produção de carbono na Europa e que em seguida cada Estado-membro estudasse a forma de o atingir.

"Não há uma abordagem universal, mas o objectivo geral tem de ser inequívoco", adiantou.

"O cabaz energético deve ser definido por cada país, o que nos parece é que não deve haver um tabu no que diz respeito à energia nuclear," disse.

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