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Dresdner prevê lucros trimestrais de 284 milhões para a EDP
Os lucros da Energias de Portugal (EDP) no primeiro trimestre deverão subir 31% para os 284 milhões de euros, suportados sobretudo pela alteração nas «provisões associadas ao ‘hedge’ das licenças de emissão», dizem os analistas do Dresdner. Quanto a uma O
Os lucros da Energias de Portugal (EDP) no primeiro trimestre deverão subir 31% para os 284 milhões de euros, suportados sobretudo pela alteração nas «provisões associadas ao ‘hedge’ das licenças de emissão», dizem os analistas do Dresdner. Quanto a uma OPA, os analistas dizem que ainda é possível, mas pouco provável a curto prazo.
As previsões de evolução do EBITDA apontam para um crescimento de 9,3% face ao primeiro trimestre de 2005, atingindo os 610 milhões de euros.
A subida dos lucros, de 31%, assentará na «esperada inversão de uma parte significativa da provisão de 118 milhões de euros associada à cobertura do valor dos CMECs», diz o documento elaborado pelo Dresdner. Na ausência desta operação, a subida dos custos financeiros e da taxa de imposto iria prejudicar o crescimento do lucro operacional, acrescentam os analistas.
A actividade no Brasil deverá apresentar números fortes, a par dos negócios de distribuição e energias renováveis. Já os dados de produção e fornecimento serão «fracos», refere o Dresdner.
A revisão do modelo de avaliação da EDP levou a que os analistas elevassem o preço-alvo para os 3,0 euros, mantendo a recomendação de «manter». A casa de investimento diz que a queda recente na cotação trouxe os títulos da EDP para «uma avaliação razoável» e que a partir de agora futuras descidas poderão ser boas oportunidades de compra.
Quanto a um cenário de consolidação, os analistas dizem continuar «a acreditar que é possível, mas não será o cenário mais provável a curto prazo».
As acções da EDP [EDP] seguiam a perder 2,07% para 2,84 euros.