Depois de, em Outubro, terem encerrado compulsivamente todas as lojas e armazéns, os donos da Moviflor retiraram móveis e material no valor de mais de 1,9 milhões de euros, que posteriormente colocaram à venda num outro estabelecimento, com o nome Outlet de Móveis, noticiou o Público.

As contas foram feitas pelo administrador de insolvência que, desde que foi nomeado pelo tribunal, só conseguiu impedir mais desvios de stock colocando cadeados nas instalações da histórica empresa portuguesa, refere a mesma fonte.

Falhado o Plano Especial de Recuperação (PER), a Moviflor foi decretada insolvente e, nesta quarta-feira, vai ver o seu destino traçado na primeira assembleia de credores.

Pedro Ortins de Bettencourt, administrador de insolvência, propõe a liquidação e encerramento da actividade da empresa fundada há 40 anos por Catarina Remígio, colocando um ponto final numa história de dificuldades financeiras, despedimentos e salários em atraso.