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Deutsche Bank sobe "target" do BES para 17,5 euros

O Deutsche Bank subiu a sua avaliação para os títulos do Banco Espírito Santo (BES), por forma a incorporar as suas novas estimativas para os lucros do BES. O banco alemão atribui à instituição liderada por Ricardo Salgado um "target" de 17,50 euros, 25%

27 de Junho de 2007 às 11:25
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O Deutsche Bank subiu a sua avaliação para os títulos do Banco Espírito Santo (BES), por forma a incorporar as suas novas estimativas para os lucros do BES. O banco alemão atribui à instituição liderada por Ricardo Salgado um "target" de 17,50 euros, 25% acima do anterior preço-alvo e quase 6% acima da cotação actual.

O analista Carlos Berastain Gonzalez tinha uma avaliação de 14 euros para as acções do BES, e uma recomendação de "manter". O Deutsche Bank deixou inalterada a sua recomendação para o papel, mas subiu o "target" do banco para os 17,50 euros.

Os títulos do BES [besnn] seguem a cotar nos 16,53 euros, a subir 0,3%. O novo preço-alvo do banco de investimento alemão atribui aos títulos da instituição liderada por Ricardo Salgado um potencial de subida de 5,86%.

O Deustsche Bank explica, em nota de "research", que a sua nova avaliação para o banco português tem por base a revisão das suas estimativas para os lucros do banco, após o "Investor Day" do BES.

"Esperamos agora ver o BES apresentar um crescimento médio anual dos seus lucros por acção, entre 2006-2010, na ordem dos 19,2%, face à anterior previsão de 16%, e que está mais em linha com as previsões do BES de 20%", refere Carlos Berastain Gonzalez.

O analista destaca dois potenciais riscos para o do Banco Espírito Santo, e também dois cenários que poderão funcionar como catalisadores para o papel do banco liderado por Ricardo Salgado.

O principal risco, para o Deutsche Bank, está relacionado com "os fundos gerados pelo banco há uns meses" e a possibilidade da instituição vir a utilizá-los para pagar em demasia por uma potencial aquisição".

O outro factor de risco prende-se com a possibilidade de se verificar uma "recuperação económica, em Portugal, inferior ao esperado", que possa "levar a uma acentuada deterioração da qualidade de crédito em Portugal", dadas as perspectivas de aumento de juros na Zona Euro.

Um "crescimento da economia nacional acima das nossas estimativas" poderá ser positivo para o BES, segundo Carlos Berastain Gonzalez, que destaca, também, pela positiva, a possibilidade das "provisões do banco diminuírem mais rapidamente do que nós esperamos".

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