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Desvalorização do real e redução de tarifas provoca prejuízos na Escelsa

A desvalorização do real, a redução média das tarifas em 3,4% e os resultados negativos registados nas empresas participadas, foram as principais causas para os prejuízos da Escelsa verificados nos...

10 de Novembro de 1999 às 13:48
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A desvalorização do real, a redução média das tarifas em 3,4% e os resultados negativos registados nas empresas participadas, foram as principais causas para os prejuízos da Escelsa verificados nos primeiros nove meses do ano. A companhia de electricidade do Grupo EDP alcançou um resultado líquido negativo de cerca de 80,8 milhões de euros (16,2 milhões de contos), contra o lucro de 388,1 mil euros (77,8 mil contos) registados no período homólogo do ano anterior.

Quanto aos resultados operacionais consolidados, situaram-se nos 22.68 milhões de euros (4,564 milhões de contos), face aos 42,63 milhões de euros (8,564 milhões de contos) alcançados no período homólogo, o que se traduziu num decréscimo de 53%. As receitas consolidadas registaram um aumento de 7,2% em relação aos primeiros nove meses do ano passado, fixando-se nos 277,75 milhões de euros (55,683 milhões de contos). Os prejuízos financeiros, que a empresa justifica com a desvalorização cambial, ascenderam a 112,71 milhões de euros (22,596 milhões de contos).

Quanto ao número de clientes, a Escelsa registou um incremento de 4,6%, atingindo entre Janeiro e Setembro 1,3 milhões de clientes. Recorde-se que a Escelsa é controlada por um grupo de investidores constituído por bancos e fundo de pensões, sendo a EDP o maior accionista com cerca de 38,3% do capital. O controlo da companhia de electricidade foi atingido em Agosto, através do aumento da participação da Iven para 73,1%, uma holding que controla a Escelsa e a Enersul.

As acções da EDP negociavam, às 13h36, nos 14,9 euros (2.987 escudos), sem qualquer variação em relação ao fecho de ontem.

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