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CTT ainda não têm licença para avançar com Banco Postal
Afinal o Banco de Portugal ainda não deu a licença bancária aos CTT para o banco postal, avança o Diário Económico. O regulador autorizou a "constituição do Banco Postal nos termos do projecto apresentado" pelos Correios e "com base em determinados pressupostos a verificar", segundo se verifica na adenda ao prospecto para a entrada em bolsa da empresa.
Afinal o Banco de Portugal ainda não deu a licença bancária pedida pelos CTT, avança o Diário Económico esta quarta-feira, 4 de Dezembro. O regulador autorizou a "constituição do Banco Postal nos termos do projecto apresentado" pelos Correios e "com base em determinados pressupostos a verificar", segundo se verifica na adenda ao prospecto para a entrada em bolsa da empresa.
Ou seja, os CTT não estão ainda em condições de avançar para a criação de um Banco Postal, têm isso sim uma pré-autorização de candidatura a uma licença bancária, com base no plano de negócios apresentado pela equipa de gestão dos Correios.
O próprio secretário de Estado das Comunicações, Sérgio Monteiro, esclareceu que “o que houve foi a aprovação do plano de negócios da equipa da gestão”, estando implícitas “um conjunto de condições para que a se possa materializar em licença bamcária”, como a vontade dos novos accionistas.
Para tornar efectiva a licença, terão de ser acauteladas questões como “a cobertura geográfica dos balcões”, a demonstração de que os novos accionistas reúnem condições que “garantam uma gestão sã e prudente da instituição” e ainda a actualização das previsões económico financeiras.
A concretizar-se a ideia, a nova instituição terá como pressuposto que o público alvo são os actuais “clientes” do segmento de negócio de serviços financeiros dos CTT (designadamente pensionistas, aforradores e clientes de serviços de transaccionalidade). No entanto, o banco postal poderá vir a captar um universo adicional de clientes “menos naturais”, apostando designadamente no segmento mais jovem”.
Esta instituição deverá ser orientada “para uma lógica de baixo custo (“no-frills”), visando consumidores de massa (o consumidor afluente é também um mercado alvo, ainda que não o principal”.
Deverá ser dada “ prioridade a produtos de poupança, bem como a hipotecas e empréstimos ao consumo, no lado do activo, podendo vir a ser adicionados mais tarde empréstimos às PME”.