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CTT esperam que efeitos da greve sejam "pouco sentidos"
Os trabalhadores dos Correios vão estar em greve esta sexta-feira, 12 de junho.
Esta sexta-feira, 12 de junho, haverá nova greve nos CTT, com os trabalhadores a contestarem o pagamento do subsídio de refeição através de cartão-refeição, aliás como já tinha acontecido a 29 de maio.
Em comunicado, a empresa liderada por João Bento diz esperar pouco impacto da greve. "Os CTT preveem que, de um modo geral no país, os efeitos da greve sejam pouco sentidos, com a eventual ocorrência de constrangimentos localizados em áreas específicas", realça a empresa, destacando que "os CTT têm articulado um plano de contingência no sentido de evitar, em caso de necessidade, problemas na sua operação na defesa da prestação e qualidade do serviço junto dos nossos clientes".
A empresa mantém que, embora respeitando o direito à greve, não compreende a razão da greve convocada para, segundo os CTT, contestarem "a implementação de uma medida que, sendo positiva para a empresa, inclusivamente já implementada e utilizada por mais de 2.000 colaboradores, em nada prejudica ou retira benefícios aos seus trabalhadores, tendo, aliás, o efeito contrário".
A decisão de pagamento do subsídio de refeição através de cartão-refeição aos colaboradores, acrescenta, "surge como uma de dezenas de medidas concebidas para reagir à quebra de proveitos e defesa da sustentabilidade da empresa", medida que foi anunciada "unilateralmente", mas, diz a empresa, por "impossibilidade de formalizar um acordo com as ERCT (Estruturas Representativas Coletivas dos Trabalhadores) que esteve próximo, mas que falhou por aspetos acessórios que não só não negavam a proporcionalidade desta medida, como a incluíam de forma explícita". Para os CTT esta forma de pagamento representa uma "diminuição substancial dos custos" da empresa, não concretizados no comunicado, bem como uma redução nos impostos a pagar pelos trabalhadores, contabilizando aqui a empresa em cerca de 100 euros a poupança.