Notícia
Crise nos centros comerciais poderá afectar Sonae SGPS
Os analistas do BPI consideram que a Soane Sierra deverá ter mais dificuldades em atingir uma ocupação total dos centros comerciais que tem em projecto, tendo em conta a noticia avançada pelo Negócios.
24 de Novembro de 2008 às 09:55
Os analistas do BPI consideram que a Soane Sierra deverá ter mais dificuldades em atingir uma ocupação total dos centros comerciais que tem em projecto, tendo em conta a noticia avançada pelo Negócios.
Os promotores imobiliários e proprietários de centros comerciais estão a sentir cada vez mais dificuldade em ocupar a totalidade da área bruta locável (ABL) dos “shoppings” e isso está a dar mais capacidade de negociação aos lojistas.
A conclusão é de vários especialistas do mercado, que, contactados pelo Negócios, admitem que a saturação de centros comerciais no país poderá conduzir, a breve prazo, a espaços meio vazios.
Para a equipa de analistas do BPI, que conferem um preço-alvo de 1,40 euros à Sonae SGPS e uma recomendação de “comprar”, estes dados deverão ter um impacto “neutral a negativo” na empresa.
Este impacto é justificado pelo facto de “poder significar que os projectos em desenvolvimento da Sonae Sierra em Portugal poderem ter problemas em atingir uma elevada ocupação depois de inaugurados.” O banco de investimento recorda que em 2007 a empresa detinha uma capacidade de ocupação média de 96%.
Também os espaços que a empresa já possui em território nacional “poderão enfrentar alguma pressão competitiva dos novos centros comerciais, o que poderá levar a uma renegociação em baixa das actuais rendas.”
Os analistas sublinham ainda que “acreditam que a Sonae Sierra está bem posicionada para mostrar mais resistência a esta queda das rendas nos próximos anos” e que a empresa tem vindo a “reduzir a sua exposição a Portugal.”
Os promotores imobiliários e proprietários de centros comerciais estão a sentir cada vez mais dificuldade em ocupar a totalidade da área bruta locável (ABL) dos “shoppings” e isso está a dar mais capacidade de negociação aos lojistas.
Para a equipa de analistas do BPI, que conferem um preço-alvo de 1,40 euros à Sonae SGPS e uma recomendação de “comprar”, estes dados deverão ter um impacto “neutral a negativo” na empresa.
Este impacto é justificado pelo facto de “poder significar que os projectos em desenvolvimento da Sonae Sierra em Portugal poderem ter problemas em atingir uma elevada ocupação depois de inaugurados.” O banco de investimento recorda que em 2007 a empresa detinha uma capacidade de ocupação média de 96%.
Também os espaços que a empresa já possui em território nacional “poderão enfrentar alguma pressão competitiva dos novos centros comerciais, o que poderá levar a uma renegociação em baixa das actuais rendas.”
Os analistas sublinham ainda que “acreditam que a Sonae Sierra está bem posicionada para mostrar mais resistência a esta queda das rendas nos próximos anos” e que a empresa tem vindo a “reduzir a sua exposição a Portugal.”