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Crescimento da indústria eólica nos EUA dependerá da renovação de benefícios fiscais

A capacidade de crescimento da indústria de energia eólica nos Estados Unidos da América (EUA) poderá depender da renovação dos benefícios fiscais pelo Congresso, que terminam no final deste ano. A EDP está presente nos EUA através da Horizon e vai prevê

01 de Junho de 2007 às 10:40
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A capacidade de crescimento da indústria de energia eólica nos Estados Unidos da América (EUA) poderá depender da renovação dos benefícios fiscais pelo Congresso, que terminam no final deste ano. A EDP está presente nos EUA através da Horizon e prevê receber 700 milhões de dólares no âmbito destas vantagens fiscais.

De acordo com o "New York Times", a extensão do crédito fiscal às companhias eólicas de 2006 para 2007 custou aos EUA mais de 2,75 mil milhões de dólares (2 mil milhões de euros) e, caso sejam renovados os benefícios fiscais, os custos deverão continuar a subir, dada a taxa de crescimento verificada nesta indústria.

A capacidade de produção de energia através de um recurso natural e renovável, o vento, cresceu 27% no ano passado, nos EUA, tendo sido gastos mais de 4 mil milhões de dólares (2,97 mil milhões de euros) na aquisição de aerogeradores para produzirem um total de 2.400 megawatts de energia.

Nos EUA, é concedido um crédito de 1,9 cêntimos de dólar por cada kilowatt/hora de energia eólica produzida durante os primeiros dez anos do projecto, segundo o "New York Times".

Ao jornal norte-americano, Brian Youngberg, analista especializado em "utilities", da casa de investimento Edward Jones, afirmou que a indústria das eólica poderá parar de crescer caso não sejam renovados os benefícios fiscais concedidos às companhias.

A portuguesa EDP está presente no mercado norte-americano, em virtude da aquisição da Horizon Wind Energy à Goldman Sachs, num investimento total de 2,9 mil milhões de dólares (2,15 mil milhões de euros).

No âmbito destes benefícios fiscais, a EDP, através de um parceiro local, recebeu, à cabeça, cerca de 400 milhões de dólares, de um total de 700 milhões (520 milhões de euros) que irá arrecadar em benefícios fiscais durante os próximos 10 anos.

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