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CP com prejuízos abaixo de 200 milhões pela primeira vez desde 1999

A CP – Comboios de Portugal registou prejuízos de 197 milhões de euros em 2005, o que representa uma melhoria de 26% em relação a 2004. A empresa a conseguiu prejuízos abaixo de 200 milhões de euros pela primeira vez desde 1999.

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A CP – Comboios de Portugal registou prejuízos de 197 milhões de euros em 2005, o que representa uma melhoria de 26% em relação a 2004. A empresa a conseguiu prejuízos abaixo de 200 milhões de euros pela primeira vez desde 1999.

O EBITDA no ano passado, embora continuando negativo em 34 milhões de euros, reduziu-se me 70% face a 2004. O resultado operacional diminuiu 12% fixando-se em 135 milhões de euros negativos.

Por unidades de negócio, o destaque no ano passado vai para a CP longo curso que foi a primeira unidade a atingir o «break-even», com um resultado operacional positivo de 1,1 milhões de euros.

As contas da empresa continuam negativamente afectadas pelos encargos da dívida, com o resultado financeiro negativo de 76 milhões de euros em 2005.

Quanto às compensações financeiras atribuídas pelo Estado à CP, estas cresceram 17% face a 2004, ou 3,6 milhões de euros, para «cerca de 25 milhões de euros».

A empresa registou uma redução de 1% dos custo operacionais, não obstante o agravamento em mais de 5 milhões de euros dos custos com a energia.

Para esta redução de custos, os custos com pessoal foram determinantes uma vez que diminuíram em 12,1 milhões de euros, «essencialmente determinada pela redução de 297 colaboradores (de 4.706 para 4.409)», segundo o comunicado emitido pela empresa.

No que respeita aos proveitos, estes cresceram 5,3% face a ano anterior, ascendendo aos 288 milhões de euros. A contribuir para esta evolução estiveram várias unidades, «com destaque para os 73,5 milhões de euros da CP Lisboa (+6,3%), os 14,7 milhões de euros da CP Porto (+13,2%) e os 63,9 milhões de euros da CP Longo Curso (+19,5%)», de acordo a mesma fonte.

Transporte de passageiros recupera em 2005

O número de passageiros transportados recuperou em 2004 e 2005, registando no último ano um acréscimo de 2,2% face a 2003, totalizando 3,4 mil milhões de passageiros.

«Esta inversão da tendência resulta essencialmente do desempenho dos serviços de Longo Curso, com mais 12% de passageiros por quilómetro, nomeadamente do Serviço Alfa Pendular, e também do desempenho consolidado dos Serviços Urbanos, onde se destacam os crescimentos de procura nas Linhas de Azambuja em Lisboa e nos Serviços Urbanos do Porto, o que atenuou as perdas naturais decorrentes do encerramento do túnel do Rossio», explica a empresa em comunicado.

O transporte de mercadorias também verificou uma melhoria do desempenho, «onde se acentuou o crescimento das toneladas por quilómetro transportadas, mais 6,2% relativamente a 2004 e mais 15,8% comparativamente a 2003, tendo a facturação ascendido a 65 milhões de euros».

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