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Costa Silva: “Não posso dar garantias” que o Estado recupere injeção na Efacec

O ministro da Economia diz que está a falar com empresas nacionais e estrangeiras para a venda da Efacec. Banco de Fomenta vai trabalhar "mais próximo" das empresas. Canadá pode ser alternativa à Nigéria no gás..

José Sena Goulão/Lusa
09 de Novembro de 2022 às 17:29
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O ministro da Economia não garante uma solução rápida para a Efacec, cuja venda à DST falhou.

Escutado no parlamento no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2023, António Costa Silva sublinhou que "a Efacec é uma grande preocupação", tem "valências técnicas e não podemos esquecer que tem dois dois mil trabalhadores".

Assegurando que vai "tentar encontrar uma solução para a empresa", Costa Silva afirmou que o executivo esteve "até à última da hora a fazer todas as diligências possíveis para a venda funcionar mas infelizmente a articulação com a Comissão Europeia impediu que isso fosse feito nesta altura", revelou.

Costa Silva sublinhou no entanto que "o problema é complexo".

O ministro confirmou ainda que "o Estado até agora injetou na empresa 50 milhões de euros na Efacec e tem cerca de 115 milhões de garantias de empréstimos pela banca", afirmou, acrescentando que vai "fazer tudo" para que o Estado recupere o dinheiro.

O governo, disse, está a falar com várias companhias, nacionais e internacionais, sendo que "algumas têm uma convergência estratégica com o modelo de negócio da Efacec e as suas valências".

"Se isso for conseguido", continuou, "esta situação menos boa da companhia pode ser ultrapassada". "Mas não posso dar nenhuma garantia", admitiu.

"O que lhe posso garantir é que estamos a trabalhar para encontrar uma solução. Vamos ver se essa solução aparece", afirmou.

Banco de Fomento vai "trabalhar mais perto do sistema empresarial"

Questionado pelo PSD, António Costa Silva disse ainda que deu à nova adminitração do Banco de Fomento instruções para "trabalhar mais perto do sistema empresarial". 

Dizendo que a liderança de Celeste Hagatong como presidente do Conselho de Amdministração e Ana Carvalho como CEO vai "tomar posse em breve", o ministro acrescentou que a instituição está em pricesso de "transição de pastas".

Governo em conversas com Canadá para fornecimento de gás

O governo, anunciou o ministro, está a falar com o Canadá para analisar a possibilidade de aquele país poder fornecer gás natural liquefeito (GNL) a Portugal.

Questionado sobre o deputado Filipe Melo do Chega sobre que alternativas de fornecimento existem, Costa Silva reconheceu que "Portugal depende da Nigéria mas pode explorar outros outros potenciais produtores da bacia atlântica", como "Trinidad e Tobago, a própria Guiné Equatorial ou os Estados Unidos".

"Quanto mais diversificado for o fornecimento melhor é para o país", argumentou, antes de avançar que "ainda ontem" teve "uma reunião com a missão do Canadá que também está interessada em desenvolver a exportação de GNL".
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