Notícia
Costa: "Os efeitos da greve foram mitigados"
O primeiro-ministro considera que o planeamento feito pelo Governo para responder à greve dos motoristas foi "o adequado". Sem ele, "o país podia ter parado".
Está dada por terminada a crise energética que foi declarada no passado dia 9 de agosto, devido à greve dos motoristas. O Conselho de Ministros extraordinário que se reuniu esta segunda-feira, 19 de agosto, aprovou o fim desta crise, com efeitos a partir da meia-noite, e a redução das medidas excecionais ao longo do dia de hoje. O primeiro-ministro, António Costa, faz um balanço positivo da paralisação, que atribui à atuação do Governo e das forças de segurança. "Os efeitos da greve foram mitigados", assegura.
"Quem queria exercer o direito à greve, exerceu de forma tranquila. Quem quis trabalhar, pôde trabalhar. Os serviços mínimos foram cumpridos e os efeitos da greve foram mitigados na vida dos portugueses, no funcionamento da economia e dos serviços essenciais, o que demonstra bem como a legalidade democrática foi respeitada", afirmou o primeiro-ministro, em declarações transmitidas pela SIC Notícias.
Questionado pelos jornalistas sobre se houve um excesso de mobilização das forças de segurança, António Costa rejeitou esta ideia e defendeu as decisões tomadas pelo Governo. "O planeamento foi o adequado e teve um efeito dissuasor e de tranquilidade para a população. E cumpriu os objetivos: permitir que quem queria fazer greve o pudesse fazer com a menor perturbação possível da sociedade", sublinhou.
O primeiro-ministro salientou, ainda, que "o país podia ter parado" se o Executivo não tivesse decidido avançar com uma requisição civil e colocado agentes das forças de segurança pública a assegurar o transporte de mercadorias. "Chegamos ao fim da semana com a situação resolvida, sem danos e sem qualquer tipo de violência".
A resolução do Conselho de Ministros aprovada esta manhã determina a "cessação da situação de crise energética, com a consequente cessação de todas as medidas excecionais previstas", a partir das 23h59 desta segunda-feira.
Até lá, as medidas excecionais ainda em vigor durante o dia de hoje são revistas. Os postos de abastecimento de combustível exclusivos integrados na Rede Estratégica de Postos de Abastecimento (REPA) passam a estar abertos ao público em geral, ao mesmo tempo que o volume máximo de abastecimento de combustível passa a ser de 25 litros para veículos ligeiros, mantendo-se o limite de 100 litros para veículos pesados.
"Quem queria exercer o direito à greve, exerceu de forma tranquila. Quem quis trabalhar, pôde trabalhar. Os serviços mínimos foram cumpridos e os efeitos da greve foram mitigados na vida dos portugueses, no funcionamento da economia e dos serviços essenciais, o que demonstra bem como a legalidade democrática foi respeitada", afirmou o primeiro-ministro, em declarações transmitidas pela SIC Notícias.
O primeiro-ministro salientou, ainda, que "o país podia ter parado" se o Executivo não tivesse decidido avançar com uma requisição civil e colocado agentes das forças de segurança pública a assegurar o transporte de mercadorias. "Chegamos ao fim da semana com a situação resolvida, sem danos e sem qualquer tipo de violência".
A resolução do Conselho de Ministros aprovada esta manhã determina a "cessação da situação de crise energética, com a consequente cessação de todas as medidas excecionais previstas", a partir das 23h59 desta segunda-feira.
Até lá, as medidas excecionais ainda em vigor durante o dia de hoje são revistas. Os postos de abastecimento de combustível exclusivos integrados na Rede Estratégica de Postos de Abastecimento (REPA) passam a estar abertos ao público em geral, ao mesmo tempo que o volume máximo de abastecimento de combustível passa a ser de 25 litros para veículos ligeiros, mantendo-se o limite de 100 litros para veículos pesados.