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Controlo pela Fenosa desperta interesse de vários investidores
A parcela de 22% da Unión Fenosa detida pela Santander despertou o interesse de vários grupos de investidores em Espanha. A Efe, agêncial espanhola, garantia ontem que a luta pelo controlo pela quarta maior eléctrica do país vizinho levou dois grupos gale
A parcela de 22% da Unión Fenosa detida pela Santander despertou o interesse de vários grupos de investidores em Espanha. A Efe, agêncial espanhola, garantia ontem que a luta pelo controlo pela quarta maior eléctrica do país vizinho levou dois grupos galegos a apresentar propostas de compra ao banco liderado por Emilio Botín. A Galp também manteve contactos com o Santander para a compra desta posição.
Segundo a Efe, «esta venda, que poderá concretizar-se nas próximas horas, colocará o grupo comprador como o primeiro accionista da eléctrica e, de facto, permitir-lhe-á controlar a Fenosa, como até agora fazia o Santander, que contava com quatro administradores em representação do banco, incluindo o presidente da empresa, Antonio Basagoiti».
De acordo com a Efe, os grupos que entregaram as propostas para a Fenosa são encabeçados pelas caixas galegas Caixa Galicia e Caixanova. Citando fontes, a Efe adiantava ainda que integravam os consórcios candidatos investidores como a Pescanova, Alicia Koplowit (através da sociedade patrimonial Omega Capital) e Amancio Ortega, proprietário da Inditex (que detém a cadeia Zara), mas sem referir em qual dos agrupamentos se posicionaram.
O processo de negociações para a venda de 22% da Fenosa ganharam forma no dia em que a Caixa Galicia anunciou à Comissão Nacional do Mercado de Valores que tinha aumentado de 9% para 10% a sua posição na eléctrica. No entanto, o porta-voz oficial da Caixa Galicia desmentiu à Efe que a instituição galega estivesse envolvida na aquisição da Fenosa.
O valor de investimento, a preços de mercado, necessário para adquirir a tranche de 22% que o Santander detém na FENOSA, ascende a .1750 milhões de euros.