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Consumo de combustíveis cai 7,7%
O consumo dos principais combustíveis, petróleo, gás natural e carvão, caiu 7,7% em Fevereiro, face ao ano móvel transacto. O consumo de gás natural diminuiu 5,7% e o dos produtos derivados do petróleo baixou 10,2%, de acordo com as últimas estatísticas r
O consumo dos principais combustíveis, petróleo, gás natural e carvão, caiu 7,7% em Fevereiro, face ao ano móvel transacto. O consumo de gás natural diminuiu 5,7% e o dos produtos derivados do petróleo baixou 10,2%, de acordo com as últimas estatísticas rápidas da DGGE – Direcção-geral de Energia e Geologia.
O consumo dos combustíveis rodoviários teve uma variação negativa de 4%, sendo que o decréscimo verificado neste período manteve-se maior nas gasolinas (6,8%) do que no gasóleo (2,9%). Já o consumo de gás auto registou uma quebra de 6,2%.
A DGGE diz que mantém-se o comportamento da quebra no consumo da gasolina aditivada ( -81% ) em relação ao ano móvel anterior, sendo que na gasolina sem chumbo 98 o decréscimo foi de 23%. Neste período, o consumo de gasolina sem chumbo 95 decresceu 1,7%, sendo a única com uma diminuição inferior à registada no conjunto das gasolinas (-6,8%).
"Ainda no que respeita aos produtos derivados do petróleo e, fundamentalmente, por uma continuada menor utilização de fuelóleo na produção de energia eléctrica (-65,7%), refira-se que se mantém uma forte quebra ( -34,5% ) deste combustível nas vendas para o mercado interno", pode ler-se no site da DGGE.
O consumo de fuelóleo na indústria mantém-se também em baixa, mas de uma forma menos acentuada (-7%).
Também o gás natural tem vindo, nos últimos meses, a ser menos utilizado no sector electroprodutor (-17%).
Na indústria, o consumo de gás natural continuou a aumentar ( 4% ), o mesmo acontecendo nos sectores doméstico e dos serviços onde o consumo aumentou cerca de 5%, a avaliar pela evolução do indicador das vendas para as distribuidoras.
As vendas a bancas de gasóleo diminuíram 14% face ao ano móvel homólogo anterior, enquanto as vendas a bancas de fuelóleo quase estabilizaram.
As vendas de "jet´s" à aviação cresceram no período em apreço; o JP1 registou um acréscimo de 5% e o JP8 de 8%.