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Construção em "profunda deterioração de actividade"

O sector da construção civil atingiu mínimos históricos de actividade e confiança no início deste ano. Segundo uma análise da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (Fepicop) "todos os indicadores económicos habitualmente seguidos para acompanhar a evolução do sector da construção revelam uma profunda deterioração da actividade".

11 de Março de 2009 às 12:32
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O sector da construção civil atingiu mínimos históricos de actividade e confiança no início deste ano. Segundo uma análise da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (Fepicop) “todos os indicadores económicos habitualmente seguidos para acompanhar a evolução do sector da construção revelam uma profunda deterioração da actividade”.

A mesma nota diz mesmo que “apesar do sector sofrer um ciclo recessivo há já sete anos, a violência da degradação dos números registados nos primeiros dois meses de 2009 consegue surpreender pela negativa”.

O índice de produção da Fepicop caiu 9,36 pontos percentuais e o consumo de cimento sofreu uma quebra de 25% só em Janeiro. O desemprego subiu em Janeiro 43,8% na construção. Desde 2002, o sector já perdeu 68.725 postos de trabalho.

Segundo a Fepicop, os problemas que mais afectam as empresas são os elevados encargos financeiros e os atrasos nos pagamentos do Estado que a mesma fonte diz que atingem 45,9% das empresas do sector, um valor que para a Fepicop é preocupante visto que o somatório de empresas com actividade ligada ao Estado (engenharia civil e edifícios não residenciais públicos) é de 50% do total do sector.

Neste cenário, o índice de confiança atingiu o “mínimo histórico” desde que começou a ser apurado, em Janeiro de 2000. A quebra em Fevereiro foi de 12,7 em termos homólogos, devido à queda das carteiras de encomendas.

Os edifícios não residenciais privados apresentaram uma queda de 1,5%, tendo os públicos beneficiado do programa de requalificação de escolas, com uma subida de 6,40%. O segmento de engenharia civil registou, segundo a Fepicop, uma ligeira subida de 2% mas com queixas dos empresários pelo número reduzido de concursos aberto e atrasos no pagamento

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