Notícia
Congresso dos EUA convoca dirigentes dos principais fabricantes de armas
Com a comparência dos diretores-gerais das empresas, os congressistas querem recolher informação sobre os lucros que tiveram com a venda das espingardas semiautomáticas como a AR-15.
08 de Julho de 2022 às 01:23
O comité de Supervisão e Reforma da Câmara dos Representantes dos EUA convocou para prestarem declarações, no próximo dia 20, os dirigentes dos três principais fabricantes de armas.
A convocatória surge depois do tiroteio que provocou sete mortos no desfile do 4 de Julho, em Highland Park.
A presidente do comité, a democrata Carolyn Maloney, convocou os diretores-gerais da Daniel Defense, Marty Daniel, da Smith & Wesson Brands, Mark Smith, e da Sturm, Ruger & Company, Christopher Killoy.
Os representantes das empresas têm até esta sexta-feira para confirmarem a presença.
"Os produtos das suas empresas têm sido utilizados durante décadas para cometer homicídios e massacres, mas as empresas continuaram a vendê-los", criticou Maloney, hoje, em comunicado.
O comité abriu em 26 de maio uma investigação sobre a venda de armas de assalto a civis pelos fabricantes de armas.
Com a comparência dos diretores-gerais das empresas, os congressistas querem recolher informação sobre os lucros que tiveram com a venda das espingardas semiautomáticas como a AR-15.
A comparência dos diretores-gerais foi pedida depois de na segunda-feira passada, durante o Dia da Independência, um homem ter disparado com uma espingarda sobre um desfile em Highland Park, no norte de Chicago, causando a morte de sete pessoas e ferimentos em outras 39.
Os investigadores confirmaram que o suspeito comprou a arma do tiroteio, uma espingarda de alto calibre, legalmente e que tinha outras, também legais.
O debate sobre a posse de armas nos EUA reabriu-se nas últimas semanas depois do tiroteio em 24 de maio em uma escola de Uvalde, no Estado do Texas, onde morreram 19 crianças e duas professoras, e de um ataque supremacista branco em 14 de maio, em Buffalo, no Estado de Nova Iorque, que provocou 10 mortes.
A convocatória surge depois do tiroteio que provocou sete mortos no desfile do 4 de Julho, em Highland Park.
Os representantes das empresas têm até esta sexta-feira para confirmarem a presença.
"Os produtos das suas empresas têm sido utilizados durante décadas para cometer homicídios e massacres, mas as empresas continuaram a vendê-los", criticou Maloney, hoje, em comunicado.
O comité abriu em 26 de maio uma investigação sobre a venda de armas de assalto a civis pelos fabricantes de armas.
Com a comparência dos diretores-gerais das empresas, os congressistas querem recolher informação sobre os lucros que tiveram com a venda das espingardas semiautomáticas como a AR-15.
A comparência dos diretores-gerais foi pedida depois de na segunda-feira passada, durante o Dia da Independência, um homem ter disparado com uma espingarda sobre um desfile em Highland Park, no norte de Chicago, causando a morte de sete pessoas e ferimentos em outras 39.
Os investigadores confirmaram que o suspeito comprou a arma do tiroteio, uma espingarda de alto calibre, legalmente e que tinha outras, também legais.
O debate sobre a posse de armas nos EUA reabriu-se nas últimas semanas depois do tiroteio em 24 de maio em uma escola de Uvalde, no Estado do Texas, onde morreram 19 crianças e duas professoras, e de um ataque supremacista branco em 14 de maio, em Buffalo, no Estado de Nova Iorque, que provocou 10 mortes.