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Concorrência já foi notificada da intenção da Proteus de ficar com créditos e activos imobiliários da Oitante
A Autoridade da Concorrência já foi notificada da intenção da Proteus adquirir o negócio de Gestão de Créditos e Activos Imobiliários da Oitante.
A Autoridade da Concorrência (liderada por Margarida Matos Rosa, na foto) já foi notificada da intenção da Proteus de ficar com o negócio de Gestão de Créditos e Activos Imobiliários da Oitante, de acordo com um anúncio publicado na imprensa esta segunda-feira, 11 de Setembro.
A operação de concentração em causa, pode ler-se no anúncio, trata-se da "aquisição pela Proteus Asset Management, Unipessoal, Ltd, do controlo exclusivo sobre o Negócio de Gestão de Créditos e Activos Imobiliários da Oitante".
A Proteus é uma companhia que se dedica essencialmente à gestão de créditos e carteiras imobiliárias. A Autoridade da Concorrência explica que esta empresa é detida a 100% pela Altamira Asset Management, S.A., uma firma que é controlada, por sua vez, por "fundos de investimento que são geridos por afiliadas da Apollo Management, L.P., activa na gestão de créditos e activos financeiros, bem como na comercialização e gestão patrimonial em Espanha".
Aos 85% da gestora de activos nas mãos do fundo americano Apollo juntam-se ainda 15% nas mãos do Santander. Em território nacional, a Apollo está presente na área dos seguros.
Por outro lado, o Negócio de Gestão de Créditos e Activos Imobiliários da Oitante conta com serviços de gestão de créditos vencidos e de cobrança duvidosa e activos imobiliários, de acordo com a mesma fonte. Estas operações estão integradas na Oitante, que é detida pelo Fundo de Resolução.
A venda dos activos do Banif que o Santander Totta não quis foi conhecida em Abril. O veículo de gestão de activos português vendeu à Altamira a unidade gestora de activos imobiliários e gestora da carteira de crédito; além disso, a Oitante fechou um contrato de prestação de serviços em que a Altamira fica responsável por gerir e vender imóveis e malparado avaliados em 1,5 mil milhões de euros, que permanecem no balanço do veículo.