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Companhias aéreas pedem compensação financeira a Bruxelas e aos Governos

As companhias aéreas europeias solicitaram à União Europeia e aos governos nacionais compensações financeiras na sequência do encerramento do espaço aéreo europeu devido às cinzas vulcânicas oriundas da Islândia, revelou hoje em comunicado o presidente-executivo da British Airways, Willie Walsh.

19 de Abril de 2010 às 13:07
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As companhias aéreas europeias solicitaram à União Europeia e aos governos nacionais compensações financeiras na sequência do encerramento do espaço aéreo europeu devido às cinzas vulcânicas oriundas da Islândia, revelou hoje em comunicado o presidente-executivo da British Airways, Willie Walsh.

Entre as transportadoras aéreas que estão a solicitar a ajuda europeia estão a British Airways, a EasyJet, Air France-KLM, Lufthansa, SAS, Continental Airlines, AMR, Delta Airlines, de acordo com a agência Bloomberg.

Hoje à tarde, os ministros europeus dos transportes irão realizar uma reunião extraordinária, via teleconferência, para avaliar o impacto da paragem forçada da actividade das companhias aéreas na sequência da actividade vulcânica no país nórdico.

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, decidiu hoje criar um grupo de trabalho "ad-hoc" para avaliar oimpacto da situação na indústria aeronautica bem como, de um modo mais geral, na economia europeia.

Durão Barroso quer garantir que a União Europeia tem uma avaliação correcta da sictuação para que possa responder de forma apropriada, se necessário, e que quaisquer medidas tomadas na União Europeia para responder às consequências económicas, sejam coordenadas de forma apropriada, revela hoje a Comissão Europeia em comunicado.

A Comissão Europeia indicou hoje, em Bruxelas, que está disposta a autorizar ajudas nacionais "extraordinárias" às transportadoras aéreas afetadas pelo encerramento da maior parte do espaço aéreo europeu.

Segundo uma porta-voz do executivo comunitário, o esquema de apoios segue os mesmos princípios dos aprovados na sequência dos problemas provocados pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque.

Mas ainda "é demasiado cedo" para se tomarem decisões desse tipo visto que "não tenho conhecimento se alguma companhia tenha pedido ajuda", disse a porta-voz da Concorrência e Auxílios Estatais.



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