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Comissão Europeia investiga fusão de Sony e Bertelsmann
A Sony e a Bertelsmann (BMG) vão enfrentar uma investigação de quatro meses da Comissão Europeia aos seus planos de fusão das respectivas divisões musicais. Da união destas duas empresas surgiria a segunda maior companhia discográfica do mundo.
A Sony e a Bertelsmann (BMG) vão enfrentar uma investigação de quatro meses da Comissão Europeia aos seus planos de fusão das respectivas divisões musicais. Da união destas duas empresas surgiria a segunda maior companhia discográfica do mundo.
Em Dezembro de 2003 a Sony e a BMG acordaram fundir as suas divisões musicais e criar a SonyBMG, uma empresa que controlaria um quarto do mercado discográfico – avaliado em 28 mil milhões de dólares (21,93 mil milhões de euros) – sendo superada apenas pela Vivendi Universal.
No entanto, a Comissão Europeia está preocupada com o efeito que esta fusão pode ter, nomeadamente no crescimento das vendas digitais de música e na actividade das editoras independentes.
Assim, a Comissão vai investigar qual a capacidade da Sony de restringir o acesso de sites fornecedores de música online à discografia da nova empresa. Os meios que a BMG tem ao seu dispor e a possibilidade destes bloquearem as músicas de editoras rivais também serão analisados pela comissão.
Nos últimos três anos, as cinco principais companhias discográficas mundiais têm feito alianças e fusões de modo a reduzir custos, à medida que os ‘downloads’ ilegais de músicas reduzem os lucros da indústria discográfica.
Em 2000 a Time Warner e a EMI abandonaram um processo de fusão depois de a Comissão Europeia ter lançado um inquérito semelhante. No ano seguinte a EMI voltou a ser impedida de realizar uma fusão, desta feita com a BMG.