Notícia
Colt espera começar a extrair ouro do Alentejo em 2014
A empresa canadiana Colt Resources admite ser possível começar a construção de uma mina de ouro perto de Évora em 2013, e iniciar a extração já em 2014.
07 de Julho de 2012 às 15:09
A estimativa inicial de recursos a furos na concessão da Boa Fé (depósitos da Chaminé e Casas Novas, a oeste de Évora) leva Declan Costelloe, director de operações da Colt, a considerar este cenário "razoável". "Poderemos começar a construção ainda em 2013. É concebível que em 2014 já houvesse produção.
Nada está garantido por agora, mas esse cenário é razoável", disse o engenheiro irlandês numa entrevista à Lusa.
Segundo a estimativa da empresa independente SRK Consulting, o teor médio de ouro é de 1,57 gramas por tonelada em dois depósitos da concessão da Boa Fé, o que implica a existência de 214 mil onças (seis toneladas) de ouro. “Isso tudo só nesses dois depósitos”, diz Costelloe, que considera este resultado muito promissor: "Mesmos nesses não achamos que as 214 mil [onças] sejam o fim do filme."No entanto, o director da Colt adverte que a prospeção “é uma tarefa complexa que não se pode fazer depressa”.
Costelloe frisa que ainda será necessário um “estudo de viabilidade” para determinar os custos do processo de extração; só depois é que será possível determinar “as possibilidades económicas da extração”.A extração de ouro é um processo complexo.
O ouro não é detectável à vista desarmada já que está "preso" em formações rochosas. A sua exploração é onerosa. Depósitos como os da Boa Fé só se tornaram economicamente viáveis com os preços actuais do ouro, acima de 1.500 dólares por onça (uma onça equivale a 28,3 gramas).
Há mais de uma década que é estudada a possibilidade de explorar ouro nesta região do Alentejo. O projecto actualmente é detido a 100% pela Colt – a empresa australiana Iberian Resources, que também fez prospecção na mesma zona, já não está envolvida, disse Costelloe.“As empresas anteriores mostraram-nos o caminho. Nós acrescentámos valor, começámos onde eles pararam e fizemos mais furos; já perfurámos o equivalente a seis quilómetros” na concessão, prossegue o director de operações da empresa canadiana.
Para lá da Boa Fé, a Colt tem outros projectos de exploração de minérios em Portugal, incluindo os de Armamar (tungsténio), Penedono (ouro) e Montemor-o-Novo (ouro). A empresa é sediada no Canadá, mas quase toda a sua atividade está em Portugal. Uma "percentagem significativa" dos investidores da Colt são alemães.
Nada está garantido por agora, mas esse cenário é razoável", disse o engenheiro irlandês numa entrevista à Lusa.
Costelloe frisa que ainda será necessário um “estudo de viabilidade” para determinar os custos do processo de extração; só depois é que será possível determinar “as possibilidades económicas da extração”.A extração de ouro é um processo complexo.
O ouro não é detectável à vista desarmada já que está "preso" em formações rochosas. A sua exploração é onerosa. Depósitos como os da Boa Fé só se tornaram economicamente viáveis com os preços actuais do ouro, acima de 1.500 dólares por onça (uma onça equivale a 28,3 gramas).
Há mais de uma década que é estudada a possibilidade de explorar ouro nesta região do Alentejo. O projecto actualmente é detido a 100% pela Colt – a empresa australiana Iberian Resources, que também fez prospecção na mesma zona, já não está envolvida, disse Costelloe.“As empresas anteriores mostraram-nos o caminho. Nós acrescentámos valor, começámos onde eles pararam e fizemos mais furos; já perfurámos o equivalente a seis quilómetros” na concessão, prossegue o director de operações da empresa canadiana.
Para lá da Boa Fé, a Colt tem outros projectos de exploração de minérios em Portugal, incluindo os de Armamar (tungsténio), Penedono (ouro) e Montemor-o-Novo (ouro). A empresa é sediada no Canadá, mas quase toda a sua atividade está em Portugal. Uma "percentagem significativa" dos investidores da Colt são alemães.