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Colep aumenta resultados líquidos em 47,5%

Os resultados líquidos da Colep, no terceiro trimestre de 1999, foram de 1,7 milhões de euros (340 mil contos) o que correspondeu a um aumento de 47,5% face ao mesmo período homólogo do ano anterior.

21 de Outubro de 1999 às 20:07
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Os resultados líquidos da Colep, no terceiro trimestre de 1999, foram de 1,7 milhões de euros (340 mil contos) o que correspondeu a um aumento de 47,5% face ao mesmo período homólogo do ano anterior. Para os primeiros nove meses do ano de 1999 os resultados situaram-se nos 5 milhões de euros (1,005 milhões de contos) contra os 4,975 milhões de euros (997 mil contos) verificados em 1998, o que significou um aumento de 7,6%. Contudo, devido à reavaliação de activos realizada no ano passado e à aquisição da Censa e da Shirley Jones os resultados dos dois períodos não podem ser comparados de forma directa.

O volume de negócios consolidado nos primeiros nove meses do ano, da empresa presidida por Jorge Ribeiro (na foto), atingiu 77,5 milhões de euros (15,537 milhões de contos) representando um crescimento de 26,9% em relação ao período homólogo do ano anterior.

Os resultados antes de impostos acumulados foram negativamente afectados em cerca de 1,32 milhões de euros (264 mil contos) quando comparados com os nove primeiros meses de 1998. Tal efeito deveu-se a três factores: o acréscimo de amortizações provenientes da reavaliação de activos realizada em 1998 no valor de 2,02 milhões de euros (404 mil contos); o acréscimo do Goodwill gerado nas aquisições da Shirley Jones & Associates e da Censa no valor de 0,77 milhões de euros (154 mil contos) e por último o decréscimo de amortizações devido à não amortização do Goodwill existente à data de 31 de Dezembro de 1998 na importância de 1,47 milhões de euros (294 mil contos).

Dividendo extraordinário só para o próximo ano

O dividendo extraordinário resultante da operação harmónio que a Colep vai realizar só deverá ser pago no próximo ano. Segundo explica a empresa «o pagamento de 1,99 euros (400 escudos) por acção aos accionistas só deverá ser realizado em Janeiro de 2000, pois terá que ocorrer um período não inferior a dois meses para a execução da operação após autorização judicial».

Segundo o mesmo documento o requerimento de redução do capital social irá ser prosseguido pelo conselho de administração, depois de ontem, dia 20 de Outubro ter terminado o prazo de reclamações. Recorde-se que a redução do capital social proposta pelo conselho de administração é baseada na redução do valor nominal das acções emitidas imediatamente seguido do seu aumento de capital para um valor de 28,930 milhões de euros (5,8 milhões de contos). A redução será feita, quer por eliminação de imobilizado incorpóreo «goodwill», quer por um pagamento aos accionistas de 1,99 euros (400 escudos) por cada acção detida, no valor de 22,944 milhões de euros 4,6 (milhões de contos). O aumento será realizado pela incorporação de outros elementos dos capitais próprios da empresa num valor de 24,939 milhões de euros (5 milhões de contos).

Recorde-se também que a empresa de Vale do Cambra decidiu reduzir o valor das acções para um euro (200,482 escudos), um «stock split» de cinco por um, mas que ainda não tem data marcada.

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