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Coindu voltará a despedir se "grave crise" continuar no sector automóvel

A maior têxtil portuguesa acabou mesmo por dar início ao despedimento colectivo de 387 trabalhadores (239 efectivos na fábrica de Arcos de Valdevez e 148 nas duas unidades de Famalicão), tal como o Negócios tinha avançado há dois meses.

16 de Abril de 2009 às 00:01
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A maior têxtil portuguesa acabou mesmo por dar início ao despedimento colectivo de 387 trabalhadores (239 efectivos na fábrica de Arcos de Valdevez e 148 nas duas unidades de Famalicão), tal como o Negócios tinha avançado há dois meses.

Na altura, o administrador da Coindu, Jorge Torres, dizia ao Negócios que a empresa avançaria para um processo de despedimento colectivo por causa da "grave crise" vivida no sector automóvel. Só não avançou o número de empregos a extinguir nem o momento da aplicação da medida, porque a situação estava a ser analisada. Mas seria para se resolver no imediato.

Ontem, via comunicado, a administração da Coindu disse ter dado início ao processo de redução de efectivos nas três unidades de produção em Portugal. A maior têxtil nacional conta ainda com uma fábrica na Roménia, onde emprega 500 pessoas. Tal como acontece em Portugal, a unidade romena também tem vindo a reduzir o número de postos de trabalho.

A Coindu fabrica assentos e acessórios, em tecido e couro natural, para marcas de automóveis como Volvo, Audi, Saab, Renault e Peugeot. Com a quebra das encomendas, que se agudizou a partir de Setembro último, a Coindu teve que "comportar custos extra na manutenção de todos os nossos trabalhadores. Tenho pessoas em excesso e não tenho trabalho para elas ", afirmou há dois meses Jorge Torres.

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