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CMVM considera que Camargo e Votorantim estão concertadas na Cimpor

A oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Cimpor passa a ter um caracter "obrigatório" depois da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) considerar que a Camargo Corrêa e a Votorantim beneficiam reciprocamente de negociações feitas entre si no âmbito da OPA. Assim, a participação que é imputada às duas empresas é de 64,38%.

29 de Maio de 2012 às 16:04
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A OPA à Cimpor já foi registada e vai decorrer “entre os dias 30 de Maio e 19 de Junho de 2012, inclusive”, revela a CMVM no comunicado emitido esta terça-feira.
Esta oferta passou a “assumir a natureza de obrigatória” depois do regulador ter analisado os “compromissos e negociações que ocorreram entre as partes envolvidas e que estão devidamente explicitados no prospecto aprovado”.

“Essas negociações e compromissos envolvem quer o posicionamento daquelas entidades perante a oferta preliminarmente anunciada, quer uma projectada permuta de activos após a conclusão da OPA, conforme descrição detalhada no prospecto aprovado”, adianta o comunicado.

Além das posições das duas cotadas, é-lhes também imputada a participação da Caixa Geral de Depósitos.

No total é imputado às duas empresas brasileiras 64,38%, o que torna obrigatório o lançamento de uma OPA. A contrapartida é, tal como anunciado pela Camargo, de 5,50 euros por acção.

A OPA será da responsabilidade da Intercement, com esta última a actuar em seu nome e em nome da Votorantim, adianta o mesmo comunicado.

(Notícia actualizada às 16h10 com mais informação do comunicado)
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