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Cláudio Cattaneo diz que Parmalat vive «crise emocional» em Portugal
«Em Portugal estamos a viver uma crise emocional e não operacional, porque o nosso ‘pai’ portou-se mal», afirmou esta manhã Cláudio Cattaneo, o responsável pela filial lusa da multinacional italiana, em conferência de imprensa.
«Em Portugal estamos a viver uma crise emocional e não operacional, porque o nosso ‘pai’ portou-se mal», afirmou esta manhã Cláudio Cattaneo, o responsável pela filial lusa da multinacional italiana, em conferência de imprensa.
Cattaneo revelou que ontem a nova administração central lhe pediu alguns dados, nomeadamente a facturação da empresa, evolução das vendas e o valor da dívida à banca para depois ser marcada uma reunião.
Para já Cattaneo sublinhou que não há qualquer alteração na empresa e ainda não sabe quais são os planos da ‘casa mãe’ para a filial portuguesa.
O presidente da Parmalat portuguesa diz que pediu um parecer ao seu advogado, que lhe comunicou que do ponto de vista legislativo a autonomia e a personalidade jurídica da empresa não é afectada pelo facto da Parmalat Finaziaria ter entrado num processo de gestão controlada.
Ainda esta manhã o administrador vai falar no plenário de trabalhadores da fábrica de Águas de Moura, a pedido dos responsáveis sindicais.
Cattaneo afirma que os trabalhadores «estão preocupados mas conscientes do que se está a passar na Parmalat Portugal».
O presidente da Parmalat Portugal defendeu que até hoje não foi contactado pelo governo português.
Cattaneo negou ainda ter uma relação próxima com o fundador da multinacional Calisto Tanzi, principal suspeito da fraude contabilística recentemente descoberta.