Notícia
Cinco trabalhadores da France Télécom suicidaram-se nos últimos 15 dias
Os recentes suicídios elevam para 23 estas ocorrências em 2010.
São mais cinco trabalhadores da France Télécom que se terão suicidado nos últimos 15 dias, segundo informa um sindicato francês.
Eleva-se, assim, para 23 o número de empregados que puseram fim à sua vida desde o início de 2010, quando o ano passado se tinham suicidado 19 trabalhadores.
De acordo com o “Le Figaro”, a empresa francesa reconhece, através de um porta-voz, que houve vários suicídios “nas duas últimas semanas em diferentes regiões” do país, mas escusa-se a numerá-los, embora a direcção admita uma “grande tristeza” pela situação. Quatro trabalhavam directamente para a empresa, enquanto um era funcionário de uma filial detida a 100% pela firma.
Um outro porta-voz da companhia assegurou que os falecidos não se conheciam e “trabalhavam em postos distintos”, não sendo possível estabelecer “nenhuma relação” entre as mortes.
Esta situação já tinha levado à substituição do antigo CEO, Didier Lombard, por Stéphane Richard. No entanto, um porta-voz do sindicato CFE-CGC/Unsa defende que “existem novas medidas tomadas, mas o conjunto não é suficiente”. Daí argumentar que é necessário “reforçar as novas ferramentas de vigilância sobre o pessoal fragilizado”.
Em Julho, a France Télécom tinha admitido a responsabilidade pela morte de um funcionário, numa altura em que tinha lançado um pacote estratégico de cinco anos para impulsionar as receitas num ambiente mais competitivo e regulado.
Eleva-se, assim, para 23 o número de empregados que puseram fim à sua vida desde o início de 2010, quando o ano passado se tinham suicidado 19 trabalhadores.
Um outro porta-voz da companhia assegurou que os falecidos não se conheciam e “trabalhavam em postos distintos”, não sendo possível estabelecer “nenhuma relação” entre as mortes.
Esta situação já tinha levado à substituição do antigo CEO, Didier Lombard, por Stéphane Richard. No entanto, um porta-voz do sindicato CFE-CGC/Unsa defende que “existem novas medidas tomadas, mas o conjunto não é suficiente”. Daí argumentar que é necessário “reforçar as novas ferramentas de vigilância sobre o pessoal fragilizado”.
Em Julho, a France Télécom tinha admitido a responsabilidade pela morte de um funcionário, numa altura em que tinha lançado um pacote estratégico de cinco anos para impulsionar as receitas num ambiente mais competitivo e regulado.