Notícia
Cinco perguntas a Paulo Simões
Os lucros da Sonae SGPS caíram 75,9% no primeiro semestre deste ano, para 24,2 milhões de euros. A empresa, liderada por Paulo Azevedo, tende, no entanto, a desvalorizar essa quebra, já que "especialmente no contexto actual é difícil" trabalhar para o crescimento dos lucros. Paulo Simões, director de gestão do portfólio Sonae, respondeu a algumas questões do Negócios.
28 de Agosto de 2008 às 00:01
O imobiliário está em crise e a desvalorização das propriedades da Sonae Sierra teve impacto na operação da Sonae. Tencionam diminuir a exposição ao imobiliário, reduzindo na Sonae Sierra?
Redução na Sierra, claramente não. A "performance" da Sonae Sierra, mesmo na componente da desvalorização dos imóveis, foi melhor do que a dos seus pares. Em relação à exposição, a empresa tem como estratégia um maior enfoque no desenvolvimento de novos centros comerciais e redução na detenção de centros. Em linha com essa estratégia, criou um fundo em Portugal, do qual já vendemos mais de 50%, e prevê continuar a alienar até deter cerca de 20%.
O endividamento da Sonae aumentou. A empresa tem capacidade para fazer novos investimentos?
O nível de endividamento das empresas do grupo é bastante confortável. Por outro lado, a maturidade da dívida do grupo está nos 5,3 anos e o primeiro refinanciamento significativo será só no segundo semestre de 2010. E além disso temos linhas contratadas livres de 1,2 mil milhões de euros. Estamos confortáveis com a nossa estrutura financeira.
É confortável para futuros investimentos?
Sim. Poderemos crescer por aquisição, se encontrarmos as oportunidades, como aconteceu agora em Espanha.
Porque comprou a Sonae acções da Sonaecom, pretende tirá-la de bolsa?
Não pretendemos tirar a Sonaecom de bolsa. A compra de acções resulta de uma decisão de investimento.
A pensar numa futura fusão?
Não foi a pensar nisso. [A Sonae] pensou que era uma boa decisão de investimento.
Redução na Sierra, claramente não. A "performance" da Sonae Sierra, mesmo na componente da desvalorização dos imóveis, foi melhor do que a dos seus pares. Em relação à exposição, a empresa tem como estratégia um maior enfoque no desenvolvimento de novos centros comerciais e redução na detenção de centros. Em linha com essa estratégia, criou um fundo em Portugal, do qual já vendemos mais de 50%, e prevê continuar a alienar até deter cerca de 20%.
O nível de endividamento das empresas do grupo é bastante confortável. Por outro lado, a maturidade da dívida do grupo está nos 5,3 anos e o primeiro refinanciamento significativo será só no segundo semestre de 2010. E além disso temos linhas contratadas livres de 1,2 mil milhões de euros. Estamos confortáveis com a nossa estrutura financeira.
É confortável para futuros investimentos?
Sim. Poderemos crescer por aquisição, se encontrarmos as oportunidades, como aconteceu agora em Espanha.
Porque comprou a Sonae acções da Sonaecom, pretende tirá-la de bolsa?
Não pretendemos tirar a Sonaecom de bolsa. A compra de acções resulta de uma decisão de investimento.
A pensar numa futura fusão?
Não foi a pensar nisso. [A Sonae] pensou que era uma boa decisão de investimento.