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Chiquita aconselha accionistas a aprovarem fusão com a Fyffes
Os accionistas da Chiquita vão reunir-se a 17 de Setembro. Se avançar, desta fusão vai nascer a maior empresa mundial a operar no mercado da banana. A administração da empresa também aconselha accionistas a rejeitarem proposta hostil da brasileira Cutrale.
A administração da Chiquita aconselhou os seus accionistas a darem luz verde à fusão com a Fyffes.
A empresa norte-americana - a maior produtora mundial de bananas - acredita que a fusão com a empresa irlandesa é a melhor alternativa para os accionistas da Chiquita.
Se avançar, desta fusão vai nascer a maior empresa mundial produtora e distribuidora de bananas.
A carta foi divulgada esta quarta-feira, 27 de Agosto, e foi enviada aos accionistas da empresa, segundo a Bloomberg.
A administração aconselha também os seus accionistas a rejeitarem a oferta pública de aquisição hostil (OPA) lançada a 11 de Agosto pela brasileira Cutrale - que detém 40% do mercado mundial de sumo de laranja - e pelo também brasileiro banco Safra.
A Chiquita considera assim que esta oferta é "inadequada e que não está nos melhores interesses dos accionistas da Chiquita".
A oferta foi de 611 milhões de dólares, 13 dólares por acção, a que corresponde um prémio de 29%.
A proposta de aquisição hostil e a fusão com a Fyffes vão ser votadas na assembleia geral de accionistas que vai ter lugar a 17 de Setembro.
De acordo com a missiva, a Chiquita preparou uma apresentação ao regulador de mercado norte-americano, a SEC, a explicar porque é que a "administração é unânime em recomendar que os accionistas da Chiquita votem pela operação proposta com a Fyffes".
As duas companhias anunciaram hoje que a operação vai permitir a ambas uma poupança anual na ordem dos 60 milhões de dólares.
"A Chiquita e a Fyffes continuam comprometidas à operação e vão continuar a trabalhar juntas para terminar a fusão o mais brevemente possível", anunciaram esta quarta-feira em comunicado, citado pelo Marketwatch, os presidentes executivos da Chiquita, Ed Lonergan, e da Fyffes, David McCann,
No primeiro semestre, a Chiquita registou um aumento das suas receitas dos 585 milhões de dólares para os 593 milhões.
A Chiquita está a perder 0,065% para os 14,005 dólares na bolsa de Nova Iorque. Este ano, a cotação da empresa já valorizou 19,7%.