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China volta a pedir "transparência" na privatização da EDP

Ministério do Comércio assegura que a China apoia entrada de empresas chinesas nas privatizações portuguesas.

16 de Dezembro de 2011 às 13:33
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A China voltou hoje a pedir “transparência” e “justiça” no processo de escolha do comprador da posição que o Estado português ainda detém na Energias de Portugal.

Dias depois de o presidente da empresa China Three Gorges ter pedido isenção e transparência ao processo de privatização da posição estatal na EDP, hoje foi a vez de o porta-voz do ministério do Comércio chinês, Chen Danyang, fazer o mesmo, de acordo com a Bloomberg.

Isto no dia em que foi noticiado pelo jornal “Sol” que a China Three Gorges e as brasileiras Cemig e Eletrobras já mostraram o seu desagrado ao Governo de Passos Coelho por um tratamento preferencial do CEO da EDP, António Mexia, face à proposta da E.On, depois da promessa de que continuará como administrador executivo da empresa caso seja a alemã a vencer o processo.

A declaração do porta-voz do ministério acontece devido aos receios de que a Alemanha possa conseguir influenciar a decisão de Coelho. O “Financial Times” já noticiou até que Angela Merkel já chamou o primeiro-ministro português, a quem cabe a decisão final sobre qual das quatro empresas vai adquirir 21,35% da EDP. Além disso, circula também a notícia de que Coelho já visitou a sede da E.On, algo que já foi entretanto desmentido pelo próprio.

Na sua declaração de hoje, o porta-voz do ministério do Comércio, Chen Danyang, afirmou que a China apoia as empresas chinesas que pretendem participar na privatização de activos estatais portugueses.
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