Notícia
China manifesta "forte oposição" às taxas da UE sobre os seus carros elétricos
Pequim diz que "tomará as medidas necessárias para salvaguardar firmemente os seus direitos e interesses legítimos".
05 de Julho de 2024 às 11:23
A China manifestou hoje "forte oposição" às taxas alfandegárias punitivas aplicadas pela União Europeia (UE) aos veículos elétricos provenientes do país asiático, que entram hoje em vigor numa base provisória.
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, disse em conferência de imprensa que "as questões comerciais devem ser resolvidas através do diálogo e da consulta".
Pequim "tomará as medidas necessárias para salvaguardar firmemente os seus direitos e interesses legítimos".
A porta-voz recusou-se a explicar quais as medidas de retaliação que a China poderá adotar em resposta à decisão da Comissão Europeia.
As taxas punitivas, que se juntarão aos 10% já aplicados, são em média de 21%, um valor inferior ao esperado pelos especialistas. A BYD e a Geely serão tributadas ligeiramente menos (17,4% e 20%, respetivamente) depois de terem cooperado com a investigação, enquanto a estatal SAIC será tributada ao máximo (38,1%) por não ter cooperado.
A quatro meses da entrada em vigor definitiva das taxas, Pequim espera que o bloco recue, pelo que intensificou a pressão comercial.
Nas últimas semanas, as autoridades chinesas contra-atacaram com uma investigação sobre a carne de porco europeia e com taxas punitivas sobre os veículos de grande porte e investigações "antidumping" - preço de venda abaixo do custo de produção - sobre os produtos lácteos provenientes do bloco comunitário.
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, disse em conferência de imprensa que "as questões comerciais devem ser resolvidas através do diálogo e da consulta".
A porta-voz recusou-se a explicar quais as medidas de retaliação que a China poderá adotar em resposta à decisão da Comissão Europeia.
As taxas punitivas, que se juntarão aos 10% já aplicados, são em média de 21%, um valor inferior ao esperado pelos especialistas. A BYD e a Geely serão tributadas ligeiramente menos (17,4% e 20%, respetivamente) depois de terem cooperado com a investigação, enquanto a estatal SAIC será tributada ao máximo (38,1%) por não ter cooperado.
A quatro meses da entrada em vigor definitiva das taxas, Pequim espera que o bloco recue, pelo que intensificou a pressão comercial.
Nas últimas semanas, as autoridades chinesas contra-atacaram com uma investigação sobre a carne de porco europeia e com taxas punitivas sobre os veículos de grande porte e investigações "antidumping" - preço de venda abaixo do custo de produção - sobre os produtos lácteos provenientes do bloco comunitário.