Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

CGD compra 4% da La Seda de Barcelona

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) comprou 4% do capital da empresa química La Seda de Barcelona no último aumento de capital da empresa, confirmou ao Jornal de Negócios Online fonte oficial da instituição bancária.

10 de Agosto de 2006 às 20:18
  • ...

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) comprou 4% do capital da empresa química La Seda de Barcelona no último aumento de capital da empresa, confirmou ao Jornal de Negócios Online fonte oficial da instituição bancária.

A tomada de capital foi comunicada ontem por telefone, pelo presidente da Caixa Banco Investimento, Jorge Tomé, ao CEO da La Seda, Rafael Español. O grupo português Imatosgil é o accionista de referência da La Seda, com cerca de 24% antes do aumento de capital.

Na conversa citada pela agência EFE, Tomé manifestou ainda a vontade de que a CGD alcance 5% do capital e o interesse em integrar o conselho de administração da La Seda. Esta petição foi aceite e será tornada efectiva dentro em breve, de acordo com a agência noticiosa espanhola.

O aumento de capital da La Seda, subscrito a 100% pelos accionistas, totaliza 418,7 milhões de euros. Esta operação destina-se a financiar a estratégia de crescimento da La Seda de Barcelona, que tem como objectivo atingir uma capacidade de produção de 800 mil toneladas anuais de PET (matéria-prima para embalagens).

Ao preço do aumento de capital mais os direitos, o investimento da CGD para ter 4% terá rondado os 25 milhões de euros, segundo fontes do mercado financeiro citadas pela EFE.

Os recursos captados com esta ampliação de capital vão sustentar a expansão da Seda, que inclui a absorção total da Selenis Polímeros e Selenis Itália, mediante a aquisição de 30% do capital restante e a compra de uma participação maioritária da grega Volos PET Industry (VPI).

No dia 28 de Julho, a La Seda chegou a acordo com a Advansa BV (Grupo Sabanci) para a compra dos seus activos industriais de PET e preformas de PET, por 320 milhões de euros, tal como o Jornal de Negócios avançou em primeira mão.

Outras Notícias
Publicidade
C•Studio