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CajAstur não aprovou modelo de governo e gestores para a EDP

A CajAstur, accionista de referência Energias de Portugal, com mais de 5% do capital, nega ter aprovado, ou dado acordo, à mudança do modelo de governo da empresa, bem como à indicação de pessoas para presidir aos futuros orgãos sociais da eléctrica.

05 de Janeiro de 2006 às 22:55
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A CajAstur, accionista de referência Energias de Portugal, com mais de 5% do capital, nega ter aprovado, ou dado acordo, à mudança do modelo de governo da empresa, bem como à indicação de pessoas para presidir aos futuros orgãos sociais da eléctrica.

Segundo porta voz do banco espanhol, a CajAstur informa «que não mandatou, nem autorizou nennhum accionista da EDP, público ou privado, a expressar a sua posição, quer sobre o modelo de governo da empresa, quer sobre as pessoas a indicar pelos accionistas para os órgãos sociais, nomes que terão de ser submetidos à assembleia geral» da companhia.

A CajAstur informa ainda, que quando decidir expressar a sua opinião sobre estas matérias, falo-á pelas vias próprias oficiais.

O presidente do BCP, Paulo Teixeira Pinto, falou hoje em nome dos accionistas privados da eléctrica, numa declaração em que participou também o ministro da Economia Manuel Pinho, sobre o futuro da EDP.

O presidente do BCP, apesar de ter sublinhado não estar mandatado pelos accionistas privados da eléctrica, assumiu a proposta de alteração do governo de sociedade da EDP, que passa pela criação de um Conselho Superior, onde estarão representados os accionistas privados com mais de 2% do capital.

Manuel Pinho informou os jornalistas de que os accionistas privados de referência da eléctrica, onde se inclui a CajAstur, propuseram os nomes de António Mexia e de António de Almeida para presidente executivo e presidente do Conselho Superior, respectivamente, da EDP.

A CajAstur esclarece ainda, segundo disse a mesma fonte ao Jornal de Negócios Online, que não participou, nem foi convidada a participar na reunião dos accionistas privados da EDP realizada na semana passada, em que se decidiu propôr ao Governo os nomes de António Mexia e António de Almeida.

O banco espanhol, que entrou na EDP pela mão do actual presidente executivo João Talone, confirma ter estado presente numa reunião com accionistas privados da EDP, onde contudo não estava a Iberdrola. A CajAstur nunca participou em nenhuma reunião onde estivesse a Iberdrola na qualidade de accionista da EDP.

O Governo anunciou hoje que a Iberdrola, para já, não vai fazer parte do Conselho Superior da Energias de Portugal.

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